O Bolsa Família é um programa social de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. Ele foi iniciado pelo ex-presidente Lula ainda no seu primeiro mandato, em 2004. Ele consiste basicamente na unificação dos programas sociais já existentes no País e suas ampliações. Segundo o Governo Federal, são 13,9 milhões de famílias favorecidas pelo Bolsa Família.

A população alvo do programa são famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. São consideradas em extrema pobreza pelo Governo Federal famílias com redá de R$ 77 por mês por pessoa. As famílias pobres estão entre R$ 77,01 e R$ 154 por pessoa ao mês.

O benefício oferecido as famílias inscritas é divido de duas formas: Benefício Básico e Benefício Variável. O Benefício Básico está no valor de R$ 77 e independe da formação familiar. O Benefício Variável é de R$ 35 e depende da quantidade da formação familiar. Famílias com gestantes, nutrientes - mães que estão em fase de amamentação, crianças e adolescentes de 0 a 16 anos podem acumular até cinco benefícios, ou seja até R$ 175.

Uma ramificação do Benefício Variável é o Benefício Variável Jovem, quando uma família com jovens entre 16 e 17 anos podem acumular até dois benefícios de R$ 42.

Requisitos

São vários os pré-requisitos que as famílias interessadas em integrar o quadro do Bolsa Família devem cumprir, por exemplo: manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 7 anos, acompanhamento da saúde de mulheres na faixa de 14 a 44 anos e garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, e de 75%, para adolescentes de 16 e 17 anos​.

Fato inédito

Desde que foi criado em 2004, o número de beneficiados pelo programa só cresceu, porém, em 2014, aconteceu o primeiro decréscimo no número de participantes com relação ao ano anterior. Os números que o Governo Federal apresentou em seu balanço por meio do Ministério do Desenvolvimento Social é de que em 2014 foram 14 milhões de famílias beneficiadas. Em 2013 esse número foi um pouco maior, 14,1 milhões. Maior queda do programa foi no estado do Espírito Santo, quando caiu 5,76% o número de famílias. O Distrito Federal também puxou a queda nacional com menos 7,23%. O estado que teve o maior crescimento de famílias no programa foi o Sergipe, com 4,07% a mais do que 2013.