Nesta segunda-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com a atriz Regina Duarte para tratar da cadeira da Secretária de Cultura do Governo federal, segundo o blog de Cristiana Lobo do G1.

A atriz Regina Duarte ao finalizar sua reunião com o presidente no Palácio do Planalto confirmou que irá conhecer a Secretária Especial de Cultura, no Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira (22), mas confirmou que assumirá o cargo. Contudo, afirmou que está “noivando” com o governo.

Nesta manhã, a atriz afirmou em sua rede social que teria uma conversa “olho no olho” com o presidente e desejou que de tal ação gostaria de tirar um aprendizado, uma lição, escreveu Regina com entusiasmo.

De acordo com a TV Globo caso a atriz decida assumir o cargo público, deverá pedir a suspensão de seu vínculo com a emissora com a qual ainda mantém um contrato vigente. Isso porque a política interna da emissora impõe que isso ocorra para evitar vínculos que possam influenciar de alguma forma para ambas as partes.

Regina Duarte abraçou campanha do presidente

A simpatia pelo atual presidente Bolsonaro surgiu três meses antes da campanha eleitoral 2018, quando ambos se encontraram. Ao dar apoio oficial a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, a atriz passou a ser alvo de críticas dos próprios colegas de trabalho. Regina apoiou as manifestações pró-Bolsonaro e fez parte de muitas delas, onde foi ovacionada por muitos dos seguidores do atual presidente.

Seu protesto contra o PT foi incisivo e destacou, na época, que estava feliz por fazer parte de uma causa que visava defender o país da corrupção que assolava o Brasil. No final das eleições de 2018, Bolsonaro saiu vitorioso o que causou satisfação para a atriz que comemorou em suas redes sociais.

Críticas à Roberto Alvim

Roberto Alvim, ex ministro da cultura na última sexta-feira (17) foi criticado após uma frase utilizada em vídeo por Alvim, onde faz referência a fala do Ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

De acordo com Regina Duarte, a polarização demonstrada no discurso do ex-secretário da cultura foi infeliz. A atriz já havia sido convidada para assumir o cargo, contudo recusou, ainda no início do mandato do presidente. Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo a atriz salientou que iria contribuir com a presidência, mas do lado de fora.

Nesta segunda chamada a atriz se encontrou com o presidente e deverá tomar uma decisão final nos próximos dias. Para o presidente Bolsonaro é preciso recriar o Ministério da Cultura para que Regina possa atuar como ministra, mas nada foi formalizado. No momento, a Secretaria está junto com o Ministério do Turismo.