Na última sexta-feira (6), o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início à análise de um pedido de anulação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A petista foi afastada do cargo ainda no ano de 2016. Posteriormente, o Governo federal foi assumido pelo vice, Michel Temer.
José Eduardo Cardozo, o ex-ministro da Justiça, está atuando como o representante da ex-presidente no caso em questão. Segundo informações do jornal Valor, Cardozo chegou a pedir a alguns ministros, ainda no fim do ano passado, para que o caso fosse julgado pelo plenário.
Apesar do pedido em questão ter sido realizado, ele não foi atendido na ocasião. Nesse sentido, mostra-se válido destacar que o ministro Alexandre Moraes, relator dos mandados de segurança, negou esses pedidos e deu início a um julgamento virtual do caso.
Essa é uma forma de que os ministros não precisem organizar uma reunião para debater esse assunto de forma presencial. Eles deverão apenas apresentar os seus votos através de um sistema eletrônico do tribunal.
Somente um voto computado até o momento
Mostra-se válido destacar que essa votação ainda deve se estender por mais alguns dias. A previsão é que ela seja finalizada na próxima quinta-feira. Entretanto, os ministros ainda não chegaram a apresentar os seus votos sobre o processo em questão.
É válido destacar que somente o relator do processo usou o sistema para votar até o presente momento.
Ainda é possível afirmar que Alexandre Moraes apresentou um voto contrário à reversão do impeachment de Dilma Rousseff.
Caso o impeachment da ex-presidente seja anulado, é válido explicar que ela não retornará à presidência da República.
Assim, é importante esclarecer os motivos pelos quais o caso está sendo julgado. A defesa de Dilma Rousseff considera esse julgamento algo fundamental para a ex-presidente. O motivo para que a anulação seja vista dessa forma pelos defensores de Dilma está ligado ao fato de que a anulação teria o poder de encerrar os debates acerca dos direitos políticos de Dilma.