Levy Fidelix, presidente nacional do PRTB, morreu na noite desta sexta-feira (23), aos 69 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada pela família do político. Segundo informações do portal G1, Levy estava internado em um hospital particular desde março. O político ficou conhecido por defender o projeto aerotrem como forma de transporte público.

Mourão lamenta morte de Levy Fidelix

A morte do político foi lamentada por diversos políticos nas redes sociais. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi um dos que lamentou a morte do colega.

Em sua conta do Twitter, o general postou uma foto ao lado de Levy Fidelix e na legenda disse lamentar a morte do amigo, fundador e presidente do PRTB. Além disso, ele destacou que o movimento conservador brasileiro estava perdendo um dos principais nomes. O vice de Bolsonaro desejou o consolo divino para toda a família neste momento difícil.

O vice-presidente também ressaltou que Levi foi um bom cidadão brasileiro, politico que agia com honestidade e tinha propósitos e um bom chefe de família. Mourão elogiou o amigo destacando ainda outras qualidades. Ele disse que Levy é um homem batalhador e incansável, que lutava por um país cada vez melhor.

Políticos e personalidades lamentam morte de Levy Fidelex

A morte do político foi lamentada também por figuras do mundo político e personalidades brasileiras.

O deputado federal José Medeiros Neto (Podemos-MT) deixou seus sentimentos à família de Levy.

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, também lamentou a morte do polítco em sua conta oficial no Facebook.

A jornalista Sandra Terena disse que Levy morreu vítima do vírus.

Entretanto, ainda não se sabe realmente a causa da morte, já que a família não divulgou.

Controvérsias

Fidelyx foi uma figura que colecionou admiradores e também causou algumas controvérsias. Em entrevista realizada para a Record TV em setembro de 2014, o político causou polêmica ao fazer alguns comentários sobre os homossexuais. Ele foi questionado sobre porque os conservadores não apoiavam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e em resposta afirmou que a união homoafetiva poderia reduzir o tamanho da população do Brasil e sugeriu que os homossexuais precisam de ajuda psicológica.

Em sua fala, ele teria dito que os brasileiros deveriam enfrentar a minoria, os homossexuais, e que eles deveriam receber atendimento afetivo e psicológico, porém, bem longe de todos.

Na época do ocorrido, as declarações ganharam grande repercussão nas redes sociais. Em março de 2015 ele foi condenado pelas declarações sobre homossexuais. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o político ao pagamento de R$ 1 milhão de indenização por danos morais à sigla LGBT. Em março de 2017, a Justiça de SP aceitou recurso de Levy Fidelix e suspendeu indenização de R$ 1 milhão por comentários contra gays.