Nesta quinta-feira (24), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), participou de mais uma live transmitida em seus canais nas redes sociais. Tradicionalmente, nesse dia da semana o presidente bate-papo com os internautas a respeito de assuntos relacionados ao seu Governo.

Comentários de reportagens

Citando uma matéria da rádio Jovem Pan, Bolsonaro enalteceu a preservação do meio ambiente no país.

"Estudo da ONU aponta que Brasil é líder na proteção de florestas. Ao contrário do que parte da imprensa brasileira fala, e ataca o tempo todo a gente.

Que eu estou tocando fogo na Amazônia, que eu estou desmatando, tudo eu. Estou fazendo isso e aquilo contra a natureza. A verdade esta aí. A floresta amazônica, pessoal, não pega fogo, é úmida. Pode ir lá com um galão de vinte litros de gasolina, jogar lá e vai pegar fogo só no combustível. Floresta não pega fogo", afirmou.

Comentando outra reportagem, o presidente falou da alimentação de milhões de crianças que ficou deficiente durante a adoção do ensino remoto, em virtude da pandemia do coronavírus.

"É uma situação de fome praticamente. Elas ficaram em casa, o governo federal mandou recursos para municípios, através do Ministério da Educação, e, obviamente, não chegou na ponta da linha. Isso que nós mandamos a título de alimentação para a garotada.

Então, aqui em torno de setecentos municípios não garantiram merenda aos seus alunos. Sabemos da dificuldade também, porque tem pai que mora longe e fica difícil buscar lá, etc. Mas olha a consequência da forma não acertada de tratar a questão da pandemia. Quem decidiu fechar escolas não fui eu. Foram governadores e prefeitos", reclamou.

Outra matéria mostra o endividamento de famílias que tiveram que arcar com altos custos médicos de familiares acometidos pela Covid-19.

"Esperaram falta de ar, foram para os hospitais, muitos foram para hospitais particulares, e se endividaram. Ao invés de fazer o tratamento preventivo lá atrás, tratamento imediato, esperaram agravar e aí passaram a fazer uso de UTIs, custa caro.

Não sei aqui, mas em torno de R$ 3 mil por dia. E olha o que aconteceu aqui, famílias endividadas", citou.

Novas críticas ao lockdown

Muitos estados e municípios adotaram restrição da circulação de pessoas como forma de conter a explosão dos casos do coronavírus. O presidente, desde sempre, é contra a medida.

"E deixar bem claro, você que perdeu seu emprego, perdeu sua renda, a culpa não foi minha. Quem fechou comércio, decretou lockdown, toque de recolher, foram governadores e prefeitos. Então, essa culpa não joguem para cima de mim. Argentina é um dos países que mais fechou o comércio, é o país que mais lockdown fez, é o país que mais morre gente por milhão de habitante", esbravejou.