A legenda União Brasil, fruto da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), tenta se colocar como opção de terceira via nas Eleições presidenciais do ano que vem, em oposição a Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. A criação do novo partido, no entanto, ainda precisa da aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

União Brasil se estruturando

Com a criação da União Brasil, será a primeira vez que em 20 anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única legenda. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Na ocasião, o PFL, atual DEM, elegeu 105 representantes. O líder da bancada na Câmara deverá ser o deputado Elmir Nascimento (DEM-BA), que trabalhou na articulação que definiu a fusão das siglas nos estados. Além disso, ele é também adepto de projetos de ACM Neto. Além disso, ACM Neto não acredita que Rodrigo Pacheco seguirá para o PSD, como pretende o presidente da sigla, Gilberto Kassab.

TSE precisa autorizar União Brasil

Como a União Brasil ainda depende do consentimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os presidentes do PSL, Luciano Bivar, e do DEM, ACM Neto, preferiram não arriscar um palpite sobre o futuro da nova legenda. Contudo, asseguraram que tudo continua como está até o aval definitivo do TSE.

A previsão é de que esta definição ocorra até fevereiro de 2022.

União Brasil como terceira via

Sobre a indicação pela União Brasil de um nome para a terceira via, a Agência Brasil relata que Bivar enfatizou que essa discussão somente acontecerá após a decisão do TSE. Atualmente, o PSL possui a maior bancada da Câmara, com 54 deputados.

O partido ainda conta com dois senadores. Enquanto isso, o DEM dispõe de 28 deputados, configurando-se como a 11ª bancada. A sigla tem seis representantes no Senado, contando ainda com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, do estado de Minas Gerais.