Os concorrentes à presidência da República seguem cumprindo suas agendas e apresentando suas propostas à população. Nesta terça-feira (5), a pré-candidata Simone Tebet (MDB) concedeu entrevista à Rádio Itatiaia, filial Timóteo-MG.
Terceira via
Como opção à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surgem como nomes mais fortes no momento Ciro Gomes (PDT) e a própria Simone Tebet. Ciro e Simone se encontraram no último final de semana, quando cumpriam agenda na Bahia. Mesmo com a coincidência, Tebet descartou uma união com Ciro neste momento da disputa.
"Triste o Brasil que tem que optar pelo escândalo do Petrolão (fazendo alusão ao Governo do PT) e o escândalo de Corrupção na Educação (referência ao governo Bolsonaro). O passado e o presente. O Brasil merece mais, merece uma oportunidade de futuro. Nós estaremos sim, conversando com Ciro Gomes, mas sou cabeça de chapa, sou pré-candidata à presidência da República. Já tenho apoio do MDB, PSDB e do Cidadania. Então, isso dificulta, obviamente, o avanço dessas tratativas", pontou.
Otimismo
Mesmo longe de Lula e Bolsonaro nas pesquisas, a senadora acredita que estará no segundo turno das Eleições presidenciais.
"Eu estarei no segundo turno! Se eu não tivesse essa convicção, que tenho condições de chegar no segundo turno...
Não é porque eu sou a única mulher pré-candidata nesse processo. É que eu venho de uma estrutura do centro democrático. Uma estrutura de partidos fortes que têm história e tem programa de governo", falou.
Segundo a política, sua estrutura partidária é robusta para governar o país.
"Não só na erradicação da miséria, tirar todas as crianças do mapa da fome, investindo fortemente como professora que sou, dei aula doze anos na educação.
Mas também num plano de reforma tributária para tirar esse custo da máquina tão cara de tantos imposto que o brasileiro paga. Para que a gente possa gerar emprego e renda no Brasil. Temos um projeto de Brasil, mas também porque acreditamos na importância do centro democrático neste momento", completou.