Após ter suas contas em redes sociais suspensas por ordem judicial, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) criou um novo perfil no Twitter e voltou a acusar, sem provas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de ter ligação com uma facção criminosa.
Com os dizeres “Pcc”, a deputada usou o novo perfil para responder a uma postagem de Moraes do último domingo (30), dia em que ocorreu o segundo turno: "Eleitoras e eleitores, um ótimo domingo de eleições, com muita paz, segurança, consciência e esperança", havia escrito o magistrado.
Por ordem do próprio ministro, Zambelli teve as redes sociais suspensas, entre elas o Twitter, Facebook, YouTube e Instagram. Nos dias posteriores à suspensão, a parlamentar, que foi reeleita neste ano, começou a compartilhar um vídeo divulgando suas novas contas nas redes sociais. Essas contas, no entanto, também já foram suspensas. O vídeo de Zambelli foi curtido pela primeira-dama Michele Bolsonaro.
Nesse novo perfil, Zambelli chegou curtir uma publicação que afirma que “os caminhoneiros estão parados porque pediram eleições limpas e não foram atendidos”.
Não foi só Carla Zambelli
Não foram só as contas da parlamentar que foram suspensas. O pastor André Valadão, da igreja Batista da Lagoinha, também teve suas contas suspensas.
Tanto no Twitter como no Instagram, as contas do religioso foram bloqueadas na última terça-feira (1°). O Twitter afirmou que a conta do religioso foi retirada em função de demandas judiciais. No Instagram, Valadão tinha mais 5,5 milhões de seguidores.