Neste domingo (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalizou sua série de compromissos no continente africano ao participar da 14ª Conferência de Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em São Tomé e Príncipe.

Lula desembarcou no país africano por volta das 6h e prontamente se dirigiu ao Palácio do Congresso, onde ocorreu o encontro da CPLP. Ao seu lado, estava a primeira-dama, Janja da Silva. O presidente foi calorosamente recebido pelo presidente de São Tomé, Carlos Vila Nova, e pela primeira-dama da nação anfitriã.

O evento marca o desfecho de uma semana repleta de atividades oficiais de Lula no continente africano, reforçando sua intenção de reatar laços com os países africanos. O retorno a Brasília estava previsto para o próprio domingo.

Brasil consolidado como líder da CPLP

Durante sua participação, Lula abordou diversos temas em seu discurso de abertura, incluindo sustentabilidade, questões relacionadas à fome e o futuro do trabalho. O presidente enfatizou a importância da união entre os países que compõem a CPLP, ressaltando o potencial dos jovens em moldar um futuro mais promissor.

Além disso, o presidente renovou seu compromisso de fortalecer as relações entre o Brasil e os países africanos, destacando o potencial da África como uma potência agrícola capaz de alimentar não apenas sua população, mas também contribuir para suprir a demanda global.

Lula reforçou que o Brasil continuará desempenhando um papel ativo nesse esforço colaborativo.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a cúpula da CPLP serviu como um espaço crucial para os chefes de Estado discutirem maneiras de fornecer apoio mútuo em negociações com organismos internacionais e para fortalecer as relações diplomáticas entre os países membros.

O embaixador Carlos Duarte expressou a importância desse fórum como um ambiente propício para o diálogo entre as nações lusófonas. "É um espaço de discussão entre os países de língua portuguesa e um foro interessante, na medida em que há, muitas vezes, apoio mútuo na candidatura desses países para foros internacionais", afirmou.