Lore Vaz, jovem universitária na flor da idade e cheia de sonhos, com um filho na época com 10 anos, foi abordada na saída da faculdade no ABC paulista, sequestrada e encontrada morta (degolada) dentro de seu veículo. O crime ocorreu no mês de setembro de 2012. Ela teve rosto deformado e dentes arrancados. Tudo indica que, antes de ser assassinada, a universitária reagiu. Em suas unhas, foram encontradas vestígios de pele humana.

Imagens da câmera de segurança de uma empresa registrou momento e horário que foi deixado o carro com o corpo da mesma e outro veículo usado na fuga dos suspeitos.

Após investigações, a policia apreendeu um veículo usado no dia do crime e prendeu 3 suspeitos, entre eles, o ex-marido da jovem (Alan Peçanha). O caso teve repercussão nacional e o suspeito foi levado a juri popular. O julgamento foi em duas audiências ocorridas no Fórum de Santo André, interior de São Paulo, nos dias 9 e 10 de março de 2015, com longas horas de duração.

No primeiro dia, foram ouvidos testemunhas de defesa, entre elas, o pai do ex-marido da universitária. Também foram ouvidas as testemunhas de acusação, dentre elas, o delegado que presídio as investigações e Vandete de Santana Vaz, mãe da universitária assassinada.

No segundo dia, houve o debate entre a promotoria e o defensor do acusado.

O julgamento foi acompanhado pelos familiares da vítima. Com sentença mínima de 12 anos e máxima de 30 anos, Alan Peçanha foi condenado à 29 anos e 4 meses de prisão, mas, provavelmente, cumprira apenas um terço da pena, com direito a regime semiaberto.

Ainda não foi marcada a data para o julgamento (júri popular) dos outros dois suspeitos de também terem cometido o crime, que, segundo a Polícia, foi motivado por motivos financeiros.

Conforme a Justiça, Alan Peçanha, ex-marido de Lore e mandante do assassinato, contratou os suspeitos para executar o crime. Para a família da jovem, a pena condenatória de Alan Peçanha, mandante do crime, não foi satisfatória.

Fica a pergunta, foi feito justiça?