Todas as coisas boas que o ser humano tem acesso procedem da natureza. No entanto, especialistas afirmam que o homem é um ser essencialmente poluidor. Isto é, onde ele coloca as mãos acaba, de uma forma ou de outra, causando danos irreversíveis ao Meio Ambiente.
Desse modo, a questão ambiental é um dos temas mais complexos e pertinentes da sociedade atual. Com o Progresso tecnológico e econômico das nações nas últimas décadas, principalmente com o aumento do consumo da população mundial, o meio ambiente é a parte mais sensível da Natureza.
Por outro lado, estudiosos afirmam que é natural do ser humano buscar o prazer e fugir da dor, e ele encontra no consumo uma forma de ser feliz.
Isso explica porque o homem atual torna-se cada vez mais consumista, em que o consumo exagerado é mais uma forma de “encontrar” a felicidade.
No entanto, a falta de controle emocional, que deixa as emoções e sentimentos dominar o ser humano, torna-se o fator principal que leva ao consumo exagerado: as pessoas buscam suprir o seu vazio emocional “comprando a felicidade”. Por tudo isso é que se coloca a pergunta: é possível progresso com desenvolvimento sustentável?
Conforme Enrique Leff (2002), “progresso e sustentabilidade” são temas inconciliáveis e contraditórios. Para ele, "a superexploração dos ecossistemas, que os processos produtivos mantinham sob silêncio, desencadeou uma força destrutiva que em seus efeitos sinérgicos e acumulativos gera as mudanças globais que ameaçam a estabilidade e sustentabilidade do planeta: a destruição da biodiversidade, a rarefação da camada estratosférica de ozônio, o aquecimento global".
Desse modo, é preciso que o ser humano encontre formas alternativas de diminuição dos impactos ambientais, isto é, desenvolva hábitos de consumo sustentável afim de que a natureza não acelere, ainda mais, o seu processo de autodestruição, como já está acontecendo em várias partes do Planeta.
Assim, a questão ambiental é um problema que deve ser superado e equilibrado com a ajuda de todos, principalmente pelo poder público e com a participação crítica dos cidadãos.
Desse modo, todos têm a necessidade de buscar soluções criativas para solucionar esses problemas.
É preciso, portanto, que o homem tenha em mente que ele não é um ser supremo da Terra, ao contrário, o mesmo depende dela, e precisa fazer o possível e o impossível para equilibrar o crescimento econômico e o meio ambiente.
Enfim, é urgente que o homem aprenda que a natureza não é um produto exclusivo dos seres humanos. A natureza tem que ser protegida também em função dela mesma, como valor em si, e não apenas como um objeto útil ao homem.