Segundo o filósofo Aristóteles, o ser humano é um animal político por ser um ser gregário e que vive dentro da sociedade. Em tudo o ser humano é um animal político, porque ele só vai convencer alguém da sua visão de mundo se ele for político o bastante para persuadir as pessoas que aquela visão vai trazer benefícios dentro da comunidade. Acontece que quando falamos de seres humanos, falamos de todo o gênero humano, e não de alguns seres humanos. Assim, as pessoas com deficiência são seres humanos e, portanto, políticos.
Nascido no dia 11 de abril de 2014, num evento dentro da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), o partido pela Acessibilidade e Inclusão Social (Pais) surgiu diante de um sonho de um homem, também cadeirante, Luiz Carlos de Lima.
Muitas pessoas o chamam, carinhosamente, Lee de Lima, que captou dos outros 101 fundadores algumas assinaturas, mas não é o bastante. Na verdade, o idealizador precisa de mais de 500 dessas assinaturas para oficializar e ter o número da legenda. Isso seria, mais ou menos, 0,05% do total de votos da eleição passada.
Essa luta vem sendo travada desde 2015, quando o partido não conseguiu a meta prevista dentro da lei e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou o registro. As pessoas com deficiência e simpatizantes da causa se mobilizam para criar esse partido político que represente nas estâncias federais, estaduais e municipais. E assim, esperam que o Pais seja criado.
Segundo o presidente estadual de Minas Gerais, José Geraldo de Souza Castro (Zé do Pedal), que também é ativista social, o intuito do partido é se empenhar em uma construção de uma modernização nacional e uma libertação social de toda a ideia de desigualdade.
Continua que tudo isso se baseia em uma pessoa humana muito mais digna, uma Justiça que seja justa, uma liberdade mais verdadeira, uma democracia que possa ter uma pluralidade de vários partidos.
Também para haver uma sociedade mais solidária e muito mais participação da população, o fundamental é ter uma ação voltada aos valores, aos princípios e às crenças que a nação chegue a uma meta de uma economia sustentável sendo também de desenvolvimento social.
José Geraldo ainda diz que essa economia sustentável deve possibilitar que os brasileiros levem a vida mais digna, de igual oportunidade e defender o trabalho como direto. Esse mesmo trabalho deve ter como meta um salário justo e o objetivo ter sua própria casa, ter uma educação de qualidade, tratamento público de saúde mais humano e de igual qualidade.
Ter o que comer, lazer nas horas vagas, mais segurança e só se vai haver tudo isso se lutar por uma economia que visa o bem-estar dos brasileiros, sempre eliminando a desigualdade entre as pessoas.
Ainda conclui que esses valores, os muitos princípios e as inúmeras crenças politicas fazem o Pais ter ações que promovam programas com uma visão que para haver democracia no país sempre existirão os muitos partidos, que devem se organizar e se estruturar para garantir a legalidade e a proporção de representar politicamente. Sempre tendo a liberdade de um exercício livre, consciente e independente de qualquer tipo de votação e a duração de cada mandato. E o principal, ter sempre a soberania de todos os brasileiros.