A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2). É de Sua vontade que o homem e a mulher sejam felizes juntos. Foi Ele quem criou a mulher para o homem (Gênesis 2:18) e ordenou que deixassem pai e mãe para unirem-se pelo Casamento, tornando-se uma só carne (Gênesis 2:24). Tudo seria perfeito até hoje nos casamentos se houvesse obediência total a Deus.
O grande erro de Eva foi dar ouvidos a serpente, não se importando em consultar seu marido antes de tomar a decisão errada de comer o fruto proibido (Gênesis 3:1-6). Não se deve deixar influenciar por outras pessoas ao tomar decisões que possam afetar a vida do casal.
Influências externas podem levar a decisões erradas ou precipitadas.
Adão era o responsável pelo cuidado de sua esposa, e era a ele que Deus passava as instruções todos os dias. O seu grande erro foi aceitar a sugestão de sua mulher, comendo o fruto proibido, sem questionar o motivo de ambos estarem desobedecendo a Deus.
No momento de enfrentar as consequências diante de Deus por suas decisões precipitadas, ambos erraram mais uma vez, deixando de reconhecer suas culpas. Eva lançou a culpa sobre a serpente, e Adão sobre a mulher que Deus lhe deu. (Gênesis 3:12-13)
Assim acontece nos relacionamentos. Atitudes precipitadas, fora da vontade de Deus, trazem consequências ao casal. Tornar-se uma só carne significa sofrer as consequências dos atos precipitados ou errados do seu cônjuge.
Ambos precisam reconhecer suas culpas um diante do outro e diante de Deus.
É comum o homem decidir trocar o carro, a moto, mudar de casa, investir em algo ou outras atitudes sem consultar a esposa. Assim como também a mulher decide trocar os móveis, a escola dos filhos, largar o emprego, sem consultar o marido. Ainda que ambos sejam independentes financeiramente, essas são atitudes fora da vontade de Deus, pois deve haver a concordância entre o casal em todas as decisões da família (Amós 3:3).
Cabe ao homem amar sua esposa como Cristo ama a sua igreja, se entregando por ela. Suprindo suas necessidades emocionais, conjugais. Cabe a mulher sujeitar-se ao seu marido como a igreja se submete a Cristo.
Ambos devem amar e cuidar um do outro como a si mesmo, já que são uma só carne (Efésios 5:22-33). Não deve haver segredos entre o marido e a esposa (Lucas 12:2).
O homem deve ser o melhor amigo de sua mulher e vice-versa, assim como Cristo é o melhor amigo de sua igreja.
Jesus ama a sua igreja, portanto, não pode faltar o amor, o cuidado, o respeito, a confiança. Ambos devem satisfação um ao outro, e o afastamento temporário do casal deve acontecer somente com consentimento mútuo, para que não lhes venha a tentação (I Coríntios 7:3-5).
Deus abomina o divórcio. Casamento é uma aliança eterna (Malaquias 2:14-16; Mateus 19:6; Marcos 10:9). Qualquer ferida no casal afeta a ambos, pois trata-se de um só corpo, uma só carne. Isso não significa que o fato de um homem viver maritalmente com uma mulher, em união estável, determine um casamento na vontade real de Deus.
Deus condena a prostituição - fornicação/relação íntima de solteiros fora do casamento e adultério, a relação íntima de casados fora do casamento (Levítico 18:20; I Coríntios 6:10/18; I Tessalonicenses 4:3). Assim como não determina que os filhos nascidos desse relacionamento sejam o único motivo para a realização da união civil, com o propósito apenas de regularizar a situação diante da sociedade.
O casamento é uma decisão a ser tomada com base na vontade de Deus. Ambos devem estar no mesmo propósito de submeter-se a Deus, em santidade, buscando a Sua presença, obedecendo à Sua palavra.
O primeiro milagre de Jesus foi realizado em um casamento. Ele restaurou a alegria. Mas isso só foi possível porque Jesus foi convidado a estar lá e houve obediência total ao que ordenou.
(João 2:1-10).
É necessário que o casal esteja disposto a convidar Jesus a estar presente todos os dias em seu casamento e, principalmente, determinado a obedecer aos Seus mandamentos. Se não houver esta disposição no coração de ambos, melhor que não se casem porque Deus conhece todos os nossos pensamentos e intenções do coração.
Ninguém engana a Deus (Hebreus 4:12-13) e tudo o que fazemos fora da direção, da vontade real do Senhor, tende a naufragar. Todas as decisões de nossa vida devem ser fundamentadas na direção de Deus, em sua vontade real para cada um de nós.