O medo sobre a entrada de Regina Duarte no governo se concretizou. Os irmãos e os filhos dela desconfiavam que essa entrada poderia afetar a carreira artística da atriz, por isso sempre foram contra.
Família de Regina Duarte se posiciona contra
A irmã mais próxima de Regina, Tereza, e a filha Gabriela são as que mais se mostraram contra a sua decisão. Elas também são as que mais estão decepcionadas com toda a situação do Governo atual. Para a família, Regina teria sido enganada pelo atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, assim como aconteceu com o agora ex-ministro da justiça, Sergio Moro.
Regina Duarte nunca pode exercer seu real papel como secretária Especial da Cultura. Sempre foi alvo dos fãs de Bolsonaro, principalmente por ter passado grande parte da vida na TV Globo. Outro fato que a faz sofrer um certo tipo de preconceito dentro do governo, é a facilidade que ela tem para conversar com artistas com opiniões políticas contrárias às de Bolsonaro.
Trajetória Regina Duarte
Regina Blois Duarte, também conhecida como "a namoradinha do Brasil", nasceu na cidade de França, no estado de São Paulo. Ela é atriz, diretora de teatro e atualmente ocupa o cargo de Secretária Especial da Cultura desde o dia 4 de março de 2020.
Ficou famosa quando entrou na Rede Globo e participou de novelas marcantes, como a inesquecível "Rainha da Sucata".
O apelido de "namoradinha do Brasil" se deu devido ao seu papel da órfã Patrícia na telenovela "Minha Doce Namorada", da TV Globo.
A última participação de Regina Duarte em uma novela da Rede Globo foi em “Tempo de amar”, no ano de 2017.
O cenário atual da política brasileira
No dia 24/04/2020, o atual ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Sergio Moro, tornou público a sua saída do governo.
Isso aconteceu em decorrência do ato do presidente Jair Bolsonaro em demitir o até então diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo.
Tal acontecimento repercutiu em todo o país, e dividiu os eleitores de Bolsonaro, principalmente após acusações do ex-ministro, de que Jair queria alguém de confiança para se infiltrar e passar informações secretas dos casos da PF.
A situação tornou-se ainda mais crítica após o presidente anunciar que iria designar Alexandre Ramagem para ocupar o cargo de Valeixo.
A designação não surpreendeu atoa. Ramagem é amigo próximo da família Bolsonaro. Passou o Réveillon de 2019 com o filho do presidente, Carlos Bolsonaro. Essa proximidade tende a confirmar as fortes acusações feitas por Sergio Moro.
A indicação de Ramagem para a diretoria da PF foi interrompida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com ele, a nomeação feita pelo presidente pode ter incentivos pessoais, ao invés de qualitativos, algo que não deve acontecer durante uma decisão para a ocupação de um cargo público.