O Brasil é um país de tamanho continental e belezas naturais apreciadas por pessoas do mundo inteiro. Seu apelo perpassa fronteiras e atinge países com culturas e costumes diferentes, que vêm na tradição do povo brasileiro carisma e atenção. Um lugar com tantas qualidades não é reconhecido apenas por isso, mas a fama de um país ímprobo diminui e, às vezes, apaga as qualidades e potencialidades existentes aqui.
O povo precisa agir diferente
A corrupção é um ato vergonhoso que a maioria do povo pratica. Quando se pensa nessa palavra, atribui-se diretamente à classe política, mas poucos indivíduos fazem um autoexame de consciência para avaliar que, no dia a dia, pequenas ações também são atos incorretos.
Se no período eleitoral o povo deixasse de pensar em si para pensar no coletivo, certamente na hora de trocar o voto por qualquer coisa estaria fazendo cobranças aos candidatos, que estão naquele momento com vontade apenas de se eleger.
'O jeitinho brasileiro'
O "jeitinho brasileiro" nada mais é do que a Corrupção na prática, que muitas vezes começa em casa, quando filhos barganham com os pais, ou seja, "se eu fizer isso, posso fazer aquilo?". Na escola, por exemplo, o fato de passar a resposta da prova para o colega, ou de o professor alterar a nota do aluno "queridinho" que não foi no exame, ou ainda a falta de punição para alunos desobedientes são exemplos perpetuados de corrupção. O povo se acostumou a ver e fazer no seu dia a dia atitudes dessa natureza.
Mudança urgente!
O ato de se corromper precisa ser alterado. É necessária a mudança de comportamento e de atitudes na vida do povo brasileiro. Votar no candidato que ofereceu material de construção, aprovação no concurso público, uma vaga no gabinete como assessor parlamentar ou função igual, deve ser repensando, porque somente assim se combate a corrupção e se ensina aos que a praticam a se comportarem de outra maneira.
Não se vence o inimigo com as mesmas armas dele, porém, vence-se com estratégias diferentes e eficazes.
As eleições majoritárias no Brasil serão ano que vem. E a disputa já começou. As ideias velhas continuam. Mas o povo tem a decisão nas mãos. É preciso pensar e avaliar as propostas e abster-se de barganhas e negociações incongruentes.
É hora de mostrar à classe política brasileira que o respeito ao povo começa pelo discurso planejado e depois realizado. Cobrar de cada candidato as promessas feitas ao longo da campanha já é um bom começo, pois a maioria deles promete o que jamais poderá fazer. Então escreva aos candidatos, mande e-mails, fale com eles e mostre que "a memória curta" do brasileiro dilatou. Não deixe para cobrar e reclamar após as eleições, pois tudo estará perdido.
