Após o ex-participante do "Big Brother Brasil 20" Felipe Prior ser acusado de ter violentado mulheres, o pai do arquiteto, Edmir Prior, decidiu se pronunciar sobre todas acusações que seu filho vem sofrendo. Ao ser procurado pela revista Quem, o pai do ex-confinado afirmou que, no momento, não tem nada a declarar, pois seu filho não recebeu nenhuma intimação. “Não tenha nada a falar, não estou sabendo”, desabafou.

Edmir ainda foi questionado se podia garantir que as informações passadas pela revista Marie Claire eram falsas, respondendo que não garante nada sobre as acusações, pois, para ele e seus familiares, isso não diz nada.

Edmir informou que não recebeu nenhuma intimação ou manifestação legal sobre os fatos, podendo falar apenas quando chegarem até seu domicílio.

O pai do arquiteto ainda contou que não leu a matéria em questão, mas que ficou sabendo sobre toda a percussão pela internet. De acordo com Edmir, Felipe Prior está recebendo diversas acusações desde o momento que decidiu entrar no "BBB20", afirmando que muitas pessoas querem acabar e manchar a reputação de seu filho.

Denúncias

Conforme exposto pela revista Marie Claire na manhã desta sexta-feira (3), o ex-BBB20 Felipe Prior, de acordo com as denúncias, teria realizado crimes de abuso entre os anos de 2014 e 2018. Uma das vítimas denominada como Themis (nome fictício) afirmou que, quando o ato aconteceu, ela e sua amiga aceitaram uma carona de Felipe Prior depois de ter saído de uma competição universitária.

Após deixar sua amiga em casa, o arquiteto havia para o carro e a violentado no banco de trás do automóvel. Ainda de acordo com ela, Felipe Prior estava alcoolizado no momento do ocorrido.

Themis desabafou, dizendo ter colocado a violência sexual que sofreu debaixo do tapete durante 6 anos de sua vida, tudo por não saber como lidar com o fato.

Ela ainda informou que havia atrasado dois anos de sua faculdade por conta do abuso, pois ver Prior todos os dias era algo torturante. De acordo com a moça, o rapaz é uma pessoa agressiva e impulsiva e, aquilo que mostrou dentro do Big Brother Brasil não chega nem perto do que ele realmente é na vida real.

A estudante Freya (nome fictício) também acusou o paulista de ter tentado a estuprar no ano de 2016, quando ocorria os jogos universitários.

De acordo com ela, Pior tentou aproveitar o estágio de embriaguez da moça para forçar um ato sexual, mesmo não tendo preservativo no momento.

A terceira acusação, de acordo com a Mulher, ocorreu no ano de 2018. O fato teria acontecido na mesma situação dos demais, também no InterFAU. Ísis (nome fictício) revela que deu início aos atos sexuais de forma consentida, mas, no entanto, o brother começou a agir de maneira agressiva e violenta, não parando quando ela havia pedido. A versão da jovem foi sustentada por suas testemunhas.