A atriz Laura Neiva, que é epiléptica congênita, revelou que chegou a colocar sua vida em risco ao se recusar a tomar os remédios necessários para que fosse feito o tratamento da doença. Isso por que ela tinha medo de ficar viciada nos medicamentos durante o tratamento da doença, e preferiu evitá-los.

A respeito da doença, a atriz confessou que sentia vergonha, que considerava como sendo impossível que seu corpo não conseguisse lidar sozinho com a doença e que ela precisaria ficar como dependente de um remédio para poder evitar isso.

Através do IGTV do Instagram, Laura compartilhou com seus seguidores a respeito do susto causado pelo medo do tratamento contra a doença.

Ela contou aos seus seguidores da rede social que decidiu não tomar o remédio para o tratamento da doença, no entanto, as crises foram cada vez mais piorando e ela chegou até mesmo a ter alguns acidentes devido a isso.

Devido a estes acidentes que foram falados pela atriz, ela relata que em um momento aconteceu uma situação grave, que fez ela perceber que o remédio era para ajudá-la a combater isso. A respeito disso, Laura ressalta que desde então tem consciência dos riscos que ela pode colocar em sua vida.

Diagnóstico de epilepsia

A atriz também aproveitou o momento para contar como ela havia descoberto que tinha epilepsia e como foi toda a sua trajetória. Laura conta que descobriu aos 19 anos de idade que era epiléptica, quando ela teve a sua primeira convulsão.

A atriz conta que estava em sua casa quando acabou tendo a convulsão em questão e foi levada para o hospital. Ao chegar ao local foi diagnosticada com epilepsia congênita, o que significa que ela nasceu com a doença em questão, apesar de ter descoberto somente aos 19 anos de idade.

Apesar do diagnóstico para a doença ter vindo apenas aos 19 anos de idade, Laura conta que alguns dos sintomas já podiam ser sentidos por ela desde os 14 anos de idade.

Sem conseguir explicar para sua mãe pelo que estava passando, a atriz acabou adiando a situação, que foi informada para ela somente muito tempo depois por um neurologista que o que ela sentia era a aura, que pode anteceder uma convulsão.

A respeito disso, a atriz relata que era como um aviso de seu cérebro, e que hoje em dia quando ela sente o sintoma, ela precisa se sentar ou avisar a alguém a respeito disso.

A atriz ainda garante que todo mundo que convive com ela sabe a respeito da doença e que ela toma remédios para isso.

Quanto à recusa em tomar o remédio, a atriz alega que teve algumas crises de ausência e que sua família estava sofrendo muito pelo fato de que ela se recusava a fazer uso do medicamento. A respeito disso, ela relata que seus familiares tinham medo que ela dirigisse ou ficasse sozinha em momentos como tomar banho.