Morreu nesta terça-feira (28), aos 45 anos, o jornalista, escritor e músico Rodrigo Rodrigues. Rodrigo foi diagnosticado com Covid-19 e estava internado desde o último sábado (25) no Hospital Unimed-Rio, no Rio de Janeiro.

O jornalista foi um dos principais apresentadores do SporTV e eventualmente substituía Felipe Andreoli no comando do "Globo Esporte", da Rede Globo. RR, como foi apelidado, recebeu o diagnóstico positivo para a Covid-19 na primeira metade do mês de julho. Depois que se sentiu mal no sábado (25), ele teve complicações provocadas por uma cirurgia para o controle da trombose venosa cerebral (TVC) e não resistiu.

A confirmação da morte foi veiculada no programa "SporTV News", na tarde de terça-feira (28).

Trajetória

Rodrigo nasceu no Rio de Janeiro e teve passagem em diversas emissoras de Televisão, como Band, ESPN Brasil, TV Cultura, Esporte Interativo, Gazeta e SBT. No SporTV ele esteve à frente de atrações como "Troca de Passes", "SporTV News", "Redação SporTV", "Seleção SporTV" e "Tá na Área".

Na TV aberta ele ancorava o "Globo Esporte" aos sábados em esquema de plantão. Na ESPN Brasil, ele foi o primeiro a conduzir o "Resenha ESPN", um dos mais importantes programas do gênero. No mundo do esporte, ele também teve passagem pela Rádio Globo de São Paulo como apresentador e locutor.

Embora ele tenha sido famoso por sua atuação dentro do jornalismo esportivo, RR também se destacou na área cultural, tendo trabalhado em atrações como "Vitrine", da TV Cultura, "Cor de Rosa", do SBT, e "5 Discos", da Gazeta.

Como escritor ele lançou o livro “As Aventuras da Blitz”, obra que narrava a história do grupo musical liderado por Evandro Mesquita. Ele também escreveu “London London”, um guia para viajar pela capital inglesa usando o metrô.

Seu talento também podia ser conferido na música. Ele era o guitarrista da banda The Soundtrackers, que interpretava apenas trilhas sonoras de cinema.

Com sua banda, Rodrigo se apresentou até mesmo no quadro "Ding Dong", do "Domingão do Faustão".

O talentoso profissional da imprensa falou um pouco sobre sua vida em março. Ele contou que começou pelo desenho, passou para o violão e acabou acreditando que iria se tornar professor de artes e tocar na noite, mas em um teste acidental, acabou se tornando apresentador e nunca mais parou.

E esta trajetória já tinha 25 anos, disse Rodrigo Rodrigues.

Globo

A Globo divulgou nota em que lamentava a morte do jornalista. O texto afirma que Rodrigo era um profissional insubstituível, dentro e fora da emissora. A nota diz ainda que dezenas de pessoas estão sentindo a perda de um amigo e a família chora com a perda de um parente que tinha uma legião de admiradores.