Na manhã do sábado, 14, a autoridade máxima da França, o presidente François Hollande, pronunciou-se em um tom ácido e decisivo contra o Estado Islâmico por ter engendrado o mais terrível Ataque terrorista em solo francês desde a outrora 2ª Guerra Mundial, dizendo que os terroristas receberão a sua cota de vingança e revide.

O presidente confirmou que os mortos chegam a 127 pessoas nos ataques simultâneos da noite de sexta-feira, 13, logo após o término da reunião de segurança emergencial; porém, outras fontes extra-oficiais falam em mais de 150 vítimas fatais.

Foi instaurado na França 3 dias de luto e a segurança está de sobreaviso no nível máximo de patrulha, vigília e atenção. Hollande ainda no mesmo pronunciamento disse que “os bárbaros do Estado Islâmico receberão tratamento sem dó, com a França atuando de todas as formas em qualquer região, dentro ou fora do país". Vale ressaltar que os franceses já estavam bombardeando alvos extremistas no Iraque e na Síria e possui soldados batalhando com extremistas em solo africano.

O Vaticano também manifestou-se condenando “a forma mais estúpida” dos ataques na Cidade Luz. “Foi um atentado à paz contra todos os povos e humanos”, atestou o reverendo Federico Lombardi, o qual disse que a Santa Sé encontrava-se rezando pelas vítimas, feridos e pela França como um todo.

Até agora, o saldo desta tragédia horripilante é de 8 terroristas mortos ainda na sexta-feira – 7 por cinturões com explosivos que eles mesmos detonaram e 1 abatido pelos policiais a tiros. Destes 8 membros do Estado Islâmico, 4 agressores morreram no interior da casa de show Bataclan, 3 se auto-explodiram nas vizinhanças do Stade de France e o último no Boulevard Voltaire, também próximo ao Bataclan.

François Molins, promotor da cidade de Paris, confirmou que os ataques abrangeram os seguintes locais: o Stade de France, o Boulevard de Charone, o Boulevard Voltaire, a rua La Fontaine deu Roi e a rua Alibert. A autoridade francesa falou que há investigações em curso para se descobrir se há "coautores ou cúmplices" a solta.

A história da França é recheada de maus momentos históricos, mas não se pode esquecer que depois dos gregos, que inventaram a democracia, foi na França que se instalou os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade”.