Mulheres, homens, jovens e crianças. Todos gostam de se sentir bem consigo mesmo, preservando quaisquer que sejam as suas vaidades. Quem, afinal, não gosta de se arrumar bem para determinadas ocasiões ou de simplesmente arrumar os cabelos e as unhas para ficar bem vistoso?

Qual é a mulher que se pudesse não frequentaria o cabeleireiro pelo menos sete vezes por semana?

Atualmente, até mesmo alguns homens vêm frequentando assiduamente salões de beleza para cuidarem de suas vaidades, fazendo o gosto da mulherada. Eu, por exemplo, não gosto de barba por fazer e já pintei o cabelo seis vezes (três por livre e espontânea vontade e três por livre e espontânea pressão de minha esposa que o quer grisalho e do jeito natural).

É a mínima vaidade possível que eu procuro manter sempre em dia, juntamente com a limpeza das unhas.

Que esse grande sinônimo de higiene e respeito pelo nosso corpo deve sempre fazer parte tanto das vidas das mulheres como das dos homens, é fato! Porém, até que ponto vale a pena uma pessoa arriscar a própria vida em busca de um corpo perfeito? Até que ponto as pessoas devem ser imprudentes, aventurando-se em vaidades como dietas sem acompanhamentos médicos, implantação exagerada de silicones nos seios ou a famosa lipoaspiração?

No dia 21/11, fiquei muito temeroso ao ficar sabendo através de uma reportagem do telejornal "Fala Brasil, da TV Record, São Paulo", que uma senhora de 33 anos de idade havia falecido em decorrência de uma embolia pulmonar adquirida após uma cirurgia de lipoaspiração mal sucedida.

Assim como ela, quantas mulheres já perderam as suas vidas por causa do mesmo motivo ou quantos homens já morreram até hoje por conta de tomarem anabolizantes e esteróides na busca incessante de um corpo malhado e bem definido?

Não estamos questionando o salutar hábito da vaidade, mas alertando sobre os inúmeros perigos que todos correm quando não se controlam e passam a buscar descontrolada e desesperadamente pela beleza, sem consultarem médicos ou demais especialistas nas diversas áreas relacionadas ao tema, como por exemplo, a malhação em academias ou a distinta e famosa lipoaspiração.

A minha filha, hoje com dezoito anos de idade, me pregou dois grandes sustos há alguns anos atrás que me surpreendem até hoje quando lembro: No primeiro, furou as próprias orelhas com um clip metálico de prender papel, o que só foi descoberto porque notamos os lóbulos das mesmas bastante infeccionados. No segundo susto a pegamos no flagra fazendo chapinha no cabelo com ferro de passar roupas.

Há uns anos atrás, uma brasileira colocou tanto silicone nos seios que, não suportando o peso, causaram-lhe dois grandes ferimentos, fazendo-a submeter-se a uma cirurgia de emergência para restauração dos mesmos.

A vaidade é muito boa, é sinal de higiene e traz muitos encantos. Porém, não devemos utilizá-la sem os devidos cuidados e precauções com qualquer que seja o seu tipo, principalmente o que estiver diretamente ligado à saúde.