Quantas não foram as vezes que o ser humano já se arrependeu do que disse ou da maneira como pronunciou as suas falas? Talvez as palavras não saíram da boca, mas foram digitadas por meio de um comentário no Facebook, por exemplo. São variadas as situações em que o homem consegue revelar a verdadeira intenção e, por incrível que pareça, não é compreendido.

Isso é mais normal ainda para as mulheres, que, pela sua natureza impulsiva, falam mais do que os homens e querendo ou não terminam expressando tudo o que se passa em sua mente, sem atentar para o ambiente, a circunstância ou até mesmo as pessoas.

De acordo com a psicóloga Majory Fernandez Borges, o dilema é normal entre as mulheres. "Muitas chegam ao consultório abatidas, repletas de sentimentos ruins em relação a si próprias e se sentindo bastante frustradas por conta de um problema gerado pelo péssimo uso das palavras", afirma.

Algumas mulheres também entram em situações humilhantes e que geram conflitos quando se envolvem em assuntos que não deveriam se meter. Um exemplo bem claro disso é quando a maioria dá a sua Opinião numa conversa sem ao menos conhecer sobre toda a verdade do acontecimento. A psicóloga relata ainda que se expressar na hora do estresse pode produzir consequências negativas para todo relacionamento amoroso ou social.

Além de possuir o domínio sobre as nossas palavras, saber ouvir é uma essencial ferramenta para quem quer ter um bom diálogo. Confira quatro dicas simples que te ajudarão a controlar a sua língua:

  • Não expresse tudo o que vem em sua mente. Sinceridade possui um certo limite. Fale apenas o que pensa, porém, sem precisar falar tudo o que pensa. Separe o que é bom para falar e descarte o ruim.
  • Multiplique essa cautela dez vezes toda hora que a raiva surgir.
  • Não utilize mensagens de texto para falar ou reclamar sobre conversas sensíveis. Sem essa prática muitos veem o diálogo com outras intenções. Se expressar olho no olho é o melhor meio.
  • Na incerteza, aguarde e desenvolva suas opiniões antes de comunicar.