Depois de seis suspeitos de participarem do estupro coletivo no Rio de Janeiro terem prisão decretada, quatro estavam foragidos. De acordo com informações do G1, o irmão de um deles disse que o homem se entregou à Polícia. O foragido é Raphael de Assis Duarte Belo, de 41 anos, que aparece na foto com a menor de idade desacordada e nua, após a violência sexual.

Alex Belo, irmão de Raphael, confirmou que ele se entregou, mas disse não saber de maiores informações ainda.

A polícia até faz buscas para tentar prender "Da Rússia", Marcelo Miranda Correa e Michel Brasil da Silva. Os dois últimos são suspeitos de terem divulgado imagens da menor após o abuso sexual.  

Raí de Souza, de 22 anos, e Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos já estão presos e vão ser levados para o Complexo Penitenciário de Bangu.

Perícia no colchão do local do crime

O local do crime está sendo examinado pela polícia. Na manhã desta terça-feira (31), o colchão no qual a vítima foi estuprada, supostamente por mais de 30 homens, foi recolhido pela polícia. As autoridades informaram na manha desta quarta-feira que o colchão, coletado no Morro São José Operário, Zona Oeste do Rio, vai passar por perícia.

De acordo com o antigo delegado que acompanhava o caso e foi afastado, após ser acusado de acurar a vítima e tentar fazer dela a culpada pelo estupro coletivo, o local do crime é chamado pelos criminosos de “abatedouro”, lugar usado para prática de sexo.

A vítima de estupro coletivo foi colocada em um sistema de proteção realizado pelo governo federal. Além dela, a avó, pai, mãe, filho e irmão também estão sobre proteção. Desde que o caso veio à tona, através de vídeos compartilhados nas redes sociais, a adolescente está sendo ameaçada de morte.

Para a sua proteção, ela irá mudar de estado e já tem autorização para mudar de nome, evitando que seja encontrada. A menina não terá acesso à internet, para evitar que o contato com alguém conhecido possa fazer com que os criminosos a encontrem. Toda família será acompanhada.