Um homem morreu na manhã desta terça-feira (1º) após ser atingido por um helicóptero, em Ubatuba, no litoral de São Paulo. A aeronave modelo R44 PR-RMZ era usada para fazer voos panorâmicos pela cidade. Além do piloto, que sofreu escoriações, o aparelho também levava um casal de turistas, que sofreram ferimentos leves e foram encaminhados à Santa Casa da cidade. As causas da queda serão investigadas pelas autoridades.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu no cruzamento entre as ruas Rodrigues de Abreu e Carlos Asseburgo, no bairro Itanguá, por volta das 11h, cerca de um minuto após decolar com os três ocupantes.

Um morador das proximidades, que havia acabado de sair de sua casa, foi atingido pelo aparelho, não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil e a Força Aérea Brasileira (FAB) investigarão as causas do acidente. Tanto o piloto, quanto os passageiros serão chamados para depor. A empresa responsável pela aeronave disse lamenta o ocorrido, que irá colaborar com as investigações e que está prestando apoio aos familiares.

O Corpo de Bombeiros também informou que o piloto perdeu altitude e precisou fazer um pouso forçado. Já a mulher que estava no helicóptero disse que seu marido estava gravando, quando percebeu uma luz se acender e a aeronave caindo. Nenhuma casa foi atingida, mas houve vazamento de combustível e uma viatura precisou fazer a contenção do líquido.

Vítima comemoraria aniversário este mês

O pedestre que foi atingido pela aeronave e morreu foi identificado como Alessandro Correia Leite, de 43 anos, e que faria aniversário no próximo dia 19. O pai de Alessandro, Antônio Correa Leite Neto, contou que tinha acabado de tomar café com o filho e foi para o quarto, quando ouviu o barulho vindo da rua e logo foi ver o que se tratava.

Sem perceber que se tratava do filho, ele pediu para que acionassem o Corpo de Bombeiros, pois havia uma pessoa caída na rua. “Passei perto e não vi que era o meu filho”, relatou.

Uma moradora do bairro relatou que o piloto tentou pousar em um campinho de futebol nas proximidades, mas não conseguiu. De início, por conta do barulho, ela chegou a pensar que fosse uma batida de carros.

“Nessa época tem muito bêbado (na cidade)”, disse Carolina Waby. A mulher relatou ainda que a vítima atingida estava sentada na calçada no momento da queda e que foram os próprios vizinhos que ajudaram a socorrer os ocupantes antes da chegada do corpo de bombeiros.