O massacre que ocorreu nesta última quarta-feira (13) na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, abalou os brasileiros e repercutiu dentro e fora do país.

A morte de cinco adolescentes e de duas funcionárias que se encontravam no local de propriedade do Estado e foram brutalmente assassinados por dois ex-alunos da instituição de ensino agora se tornou assunto financeiro e o mesmo foi abordado pelo governador de São Paulo, João Doria.

Indenização de R$ 100 mil

O governador do estado de São Paulo, João Doria, afiliado ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), anunciou nesta quinta-feira (14) que pagará indenização de cerca de R$ 100 mil para cada uma das famílias das sete vítimas que perderam sua vida durante o ataque à Escola Estadual Professor Raul Brasil.

A indenização em dinheiro será paga aos familiares responsáveis pelos cinco estudantes e duas funcionárias que se encontravam no interior de um local de patrimônio estadual e a quantia será repassada aos mesmos em um prazo de até 30 dias.

O valor será creditado na conta das famílias que se comprometerem a não reclamar pelo ocorrido judicialmente. Para isso, cada responsável deverá assinar um documento, no qual garante que o governo do estado não será acionado.

Governador ressalta que os familiares podem não aceitar a indenização e recorrerem à Justiça

Sobre a proposta feita pelo Governo do Estado de São Paulo, Doria reiterou que cada família deve escolher qual a melhor atitude a ser tomada neste caso.

O governador revelou que a indenização oferecida pelo Estado pode ser rejeitada e os familiares da vítima entrarem na Justiça, a fim de buscarem por seus direitos.

Massacre em escola estadual abalou Suzano e o país

Na manhã desta última quarta-feira (13), Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, entraram na Escola Estadual Professor Raul Brasil munidos com uma arma de fogo, arco e flecha e um machadinho, assassinaram brutalmente os estudantes Caio Oliveira, Claiton A.

Ribeiro, Douglas M. Celestino, Caio Lucas da Costa, Samuel M. S. Oliveira e as funcionárias Marilena F. V. Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier.

Após matarem as sete pessoas e ferirem diversos estudantes, Guilherme teria atirado em seu comparsa e em seguida tirado a própria vida no interior da escola.