Um homem suspeito de agredir o filho de apenas um ano e a esposa durante rituais foi preso pela Polícia militar em Anápolis, Goiás.

A vítima decidiu procurar a Delegacia da Mulher para realizar a denúncia. Em seguida recebeu atendimento médico e foi necessário que ela permanecesse internada por causa da gravidade das agressões. A mãe da criança estava com uma das mãos quebrada.

Segundo a Polícia Civil, o rapaz teria sido detido após se ir à delegacia em busca da mulher e apresentar um nome falso.

A delegada Marisleide Sautir revelou que a esposa do rapaz estava muito abalada fisicamente e psicologicamente quando compareceu na delegacia.

A delegada informou que aparentemente a vítima apresentava ferimentos graves em suas pernas e que esses ferimentos se assemelhavam a queimaduras. Já o bebê de um ano parecia ter sofrido uma lesão no rosto. Mãe e filho passaram por uma perícia para que fosse possível identificar os tipos de ferimento e a gravidade de cada um deles.

A delegada acredita que devido a gravidade das lesões é provável que à mulher esteja sendo submetida a agressões há vários dias e em vários momentos pode ter corrido risco de morte. A vítima disse à delegada que até mesmo quando ela ainda estava grávida já sofria agressões.

Marisleide também crê que a vítima possivelmente estava sendo vítima de tortura constante, porém precisará ouvir a mulher novamente para poder confirmar suas suspeitas.

A delegada acredita também que provavelmente a vítima era agredida durante os rituais.

Em entervista ao portal G1, Marisleide contou que a vítima precisou ser encaminhada a uma unidade de saúde e permaneceu internada para passar por um procedimento cirúrgico. Sautir deseja conversar novamente com a vítima o mais rápido possível para poder confirmar se as agressões aconteciam durante rituais.

Segundo informações de Edinilson Ribeiro de Faria, que é o diretor clínico do Hospital Municipal de Anápolis, a paciente já está estável e consciente, porém permanece internada. Ele ainda disse ao G1 que foi realizado alguns procedimentos nas mãos, braços e membros inferiores da vítima e que precisaram colocar curativos e ataduras. O diretor clínico conclui sua fala dizendo que a vítima estava com inúmeros hematomas, fragilizada, porém permanecia consciente.