Na madrugada da última terça-feira (2), a vendedora Cristiane Marins, de 38 anos, foi assassinada no bairro Corte Oito, localizado na cidade de Duque de Caxias, na região da Baixada Fluminense. De acordo com as declarações emitidas pela polícia, o assassino confesso é o próprio companheiro de Cristiane, Alexandre dos Santos. O homem foi preso na tarde do mesmo dia, no bairro da Lapa, centro do Rio de Janeiro.
Alexandre, segundo a mesma nota da polícia, estava em liberdade condicional. O crime pelo qual havia sido condenado se tratava de um homicídio.
Cristiane morava com seu companheiro há um pouco mais de um ano. O casal havia se conhecido online, na época em que Alexandre ainda se encontrava detido. A história que Alexandre contou a Cristiane era de que ele havia sido condenado por ter matado o estuprador de sua irmã. Posteriormente, esta história foi desmentida pelas autoridades policiais.
Casal se conheceu quando suspeito estava preso
Cristiane tinha começado um trabalho novo no dia anterior, segunda-feira (1º). Seu irmão havia lhe indicado o emprego. Como faltou já no segundo dia do emprego novo, sua família mostrou-se desconfiada. O irmão de Cristiane conversou com os vizinhos e, juntos, eles forçaram a entrada à casa dela e de Alexandre.
O corpo de Cristiane foi encontrado com marcas de estrangulamento no quarto que os dois compartilhavam.
Segundo o relato da vizinhança, o assassino de Cristiane saiu da residência na manhã do crime, agindo como se nada tivesse acontecido. Segundo a irmã da vítima, ele estava agindo normalmente. Estava arrumado e, acima de qualquer suspeita, aparentava dirigir-se ao trabalho.
Quando abordado no momento da apreensão, Alexandre confessou o crime no ato. Segundo o relato dos policiais que o detiveram, o homem apresentava sinais de estar sob o efeito de entorpecentes.
A família está inconformada. Segundo conta a irmã de Cristiane, a vendedora havia ajudado em muito seu algoz. Teria, inclusive, contratado um advogado para libertar Alexandre, com o intuito de dar-lhe uma vida melhor. Ainda segundo a família, Cristiane era, além de uma pessoa honesta e trabalhadora, extremamente positiva com a vida que levava.