Com pesar, o mundo jornalístico amanheceu anunciando nesta quarta-feira (10) a morte de Paulo Henrique Amorim. Este renomado profissional, que atuou em diversos veículos de comunicação, sofreu infarto fulminante. O corpo do jornalista da Record TV, que até o último mês de junho apresentava o programa "Domingo Espetacular", está previsto para ser velado na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), nesta quinta-feira (11), das 10h às 13h. Em seguida, o corpo do jornalista será cremado no Cemitério do Caju, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro.

Na noite de terça-feira, Amorim teria jantado com amigos de sua convivência. Além de ter escrito seu nome no noticiário internacional, Paulo Henrique Amorim, deixa a esposa, Geórgia Pinheiro, além da filha, Maria Amorim, e dois netos, que moram nos Estados Unidos e devem chegar nesta quinta-feira ao Rio, em tempo para a despedida do jornalista. Este grande comunicólogo tornou-se conhecido também pelo bordão: “olá, tudo bem?".

Numa entrevista ao humorista Fábio Porchat, no extinto "Programa do Porchat", na Record TV, o jornalista e blogueiro contou como foi criado este bordão.

Amorim explicou como criou 'olá, tudo bem?'

Amorim contou que atuava internacionalmente quando foi convidado pela CNN para cobrir uma série de reportagens.

Neste episódio solicitaram-lhe uma saudação aos telespectadores americanos no estilo brasileiro. Foi quando nasceu: “Olá. Tudo bem?". Ainda conforme Paulo disse, a certeza de que a saudação havia dado certo ele obteve quando no retorno da cobertura de um terremoto em Los Angeles (EUA), foi reconhecido por um americano no lobby do hotel, que lhe disse com sotaque americano: "olá, tudo bem?".

Multiprofissional e com extenso currículo na área de atuação, o jornalista, nascido em 22 de fevereiro de 1942, no Rio de Janeiro, começou ofício no ano de 1961, no jornal A Noite. Seu estilo próprio de envolver seus leitores no seu rol de atividades o levou a correspondente internacional da revista Realidade, e em seguida à revista Veja.

Atuou também como correspondente em Nova York pela Rede Manchete de Televisão, que cessou suas funções em 1999, e pela TV Globo.

Sua irreverência midiática fez com que se tornasse protagonista do primeiro canal de notícias na internet, pelo UOL News, do Portal UOL. O Portal IG, com o programa "Conversa Afiada", também está no currículo de Paulo Amorim, que chegou à Record TV em 2003, apresentando a segunda edição do "Jornal da Record". Muito querido pelos colegas de trabalho, o jornalista encontrava-se afastado de suas funções na emissora desde o mês de junho.

Em nota, a Record TV lamentou a morte de Paulo Amorim, solidarizando-se com familiares, amigos e admiradores.