Lucas Stumpf, conhecido como Lucas Mineiro, é considerado pela Polícia a testemunha-chave acerca da morte do jogador Daniel Corrêa. Pela primeira vez após o crime, Lucas falou publicamente sobre o assassinato. O jovem participava da festa de aniversário de Allana Brittes, filha de Edison Briites, assassino confesso do jogador. A comemoração foi realizada em uma boate em Curitiba. Após a festa, Allana teria convidado alguns amigos para irem até sua casa continuar a comemoração, dentre os convidados estavam Daniel e Lucas.

EM depoimento, Lucas contou à polícia que teria visto o dono da casa, Edison Brittes, enforcando o jogador em cima da cama.

Segundo a testemunha, Cristiana Brittes, esposa de Edison, teria pedido socorro. Mineiro também relatou as agressões e os pedidos de socorro do jogador.

Testemunha relatou o momento das agressões

De acordo com o portal G1, Lucas Stumpf revelou que teria visualizado Edison Brittes enforcando o jogador em cima da cama: "eu vi o Edison enforcando ele em cima da cama, batendo em cima da cama". Em depoimento à polícia, Edison contou que teria tirado a vida do jogador após o atleta ter tentado violentar sua esposa, Cristiana Brittes. Porém, a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), concluíram quem não houve tentativa de abuso. Esta foi a primeira vez que Lucas falou publicamente sobre o fato.

A entrevista foi concedida à equipe da RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.

A testemunha relatou, também, que Cristiana Brittes pedia por socorro, mas que nada pôde fazer no momento das agressões. Segundo, Lucas, no momento do fatos, os pedidos de socorro eram para o jogador Daniel. Allana Brittes também teria pedido para que o pai parasse, segundo a testemunha.

A jovem estaria muito assustada, sem saber direito o que estaria acontecendo. Segundo o portal R7, Stumpf contou que outros rapazes também entraram no quarto para agredir Daniel, que gritava e pedia por socorro: "não quero morrer". Lucas afirmou que Daniel teria deixado o quarto bastante ferido.

Acompanhamento médico

Lucas Stumpf revelou que após o ocorrido, teria sonhado várias vezes com o fato, chegando a acordar à noite assustado, pois, se sentiria vulnerável e inseguro.

A testemunha contou, ainda, que toma medicamentos controlados diariamente para tratar a depressão e a síndrome do pânico. Acerca da entrevista concedida por Lucas, Cláudio Dalledone, advogado da família Brittes, afirmou que o mesmo não teria falado a verdade e estaria querendo "aparecer". Por sua vez, o advogado do jovem, Jacob Filho, afirmou que as manobras utilizadas por Dalledone para intimidar seu cliente seriam em vão.