Na noite da última terça-feira (27), no município de Aquidauana, em Mato Grosso do Sul, uma pastora evangélica foi morta a tiros enquanto pregava durante um culto dentro de uma igreja. De acordo com a Polícia e testemunhas do caso, o suspeito seria o ex-marido da vítima, que horas depois teria comparecido novamente ao local do crime e tentado tirar a própria vida.
De acordo com polícia, a vítima identificada como Rose Meire Fermino de Andrade Mendonça, de 48 anos, estaria fazendo uma pregação no altar de uma igreja quando, na frente dos fiéis, o homem teria entrado no local e efetuado vários disparos contra a mulher e depois fugiu rapidamente.
Rose Meire chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital da região, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu antes mesmo de dar entrada na unidade de saúde.
Ao serem acionados, os policiais militares receberam a informação de que o atirador seria o ex-marido da mulher, o motorista de caminhão Carlos Alberto Mendonça, de 58 anos. Imediatamente os agentes começaram a realizar uma busca pela região para tentar encontrar o suspeito. Enquanto os policiais procuravam por Carlos, fiéis da igreja que presenciaram o crime teriam dito que o suspeito teria voltado à igreja e tentado tirar a própria vida, mas teria sido socorrido e levado a um hospital da cidade.
Também foi encontrada uma carta de despedida escrita por ele endereçada aos filhos. O documento foi retido pela polícia e ficará nos autos do inquérito. Uma faca e munições também foram apreendidas com o suspeito.
Com a chegada dos agentes ao local do crime, a área foi isolada para que membros do Instituto Geral de Perícia (IGP) pudessem realizar os primeiros trabalhos investigativos, e em seguida o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região.
Uma medida protetiva foi pedida pela vítima
Conforme a polícia, catorze dias antes de o crime ter ocorrido, a vítima teria comparecido a uma Delegacia da Mulher (DAM) do município para registrar um boletim de ocorrência. Na delegacia, a mulher teria mencionado aos policiais que a relação entre ela o marido, embora ainda convivessem na mesma casa há 28 anos, teria chegado ao fim.
Ainda no boletim de ocorrência que foi registrado no dia 13 deste mês, Rose Maire teria dito aos agentes que o casal mal se falava dentro de casa e ela estava com medo da separação, por isso, estaria solicitando uma medida protetiva contra ele. O pedido feito pela mulher foi aceito no último dia 20. O casal possuía dois filhos, e em uma entrevista ao portal G1, um deles teria dito que está sendo muito difícil a situação.