Na noite do último sábado (21), um padre foi morto durante um assalto em Asa Norte, em Brasília. Assaltantes levaram objetos da casa paroquial da igreja Nossa Senhora da Saúde, na quadra 702. Segundo o portal G1, o padre Kazimerz Wojn, de 71 anos, fiscalizava uma obra que estava ocorrendo no local quando teria sido rendido pelos criminosos. Um caseiro que cuidava da construção também teria sido feito refém, porém, conseguiu pedir socorro. A Polícia Civil está tratando o caso como latrocínio, roubo seguido de morte. Kazimerz possuía cerca de 46 anos de sacerdócio e era chamado pelos fiéis de "padre Casemiro".

Os suspeitos de cometerem o crime fugiram do local e seguem foragidos. De acordo com o site Metrópoles, o padre já havia alertado a polícia acerca da insegurança existente no local após outros assaltos ocorridos anteriormente.

Corpo teria sinais de violência

De acordo com o site G1, o corpo do sacerdote foi encontrado com os pés e as mãos amarrados. O padre também teria um arame enrolado em seu pescoço. Segundo o site Metrópoles, de acordo com informações transmitidas pela polícia, o padre ainda teria uma lesão na região da cabeça. O corpo do religioso teria sido encontrado nos fundos da igreja, mas a polícia acredita que ele teria sido morto no interior da casa paroquial, tendo sido arrastado para fora após o crime.

Ao G1, investigadores responsáveis pelo caso afirmaram que o sacerdote havia sido morto por asfixia e que vários objetos foram levados do local.

Ainda segundo o site Metrópoles, no último dia 21 de abril, no domingo de Páscoa, assaltantes haviam furtado um sacrário do altar. O objeto era fruto de uma doação recebida pela igreja Nossa Senhora da Saúde há cerca de 20 anos e era avaliado em cerca de R$ 20 mil.

À época, em entrevista ao site Metrópoles, o padre Kazimerz Wojn se mostrou preocupado com o conteúdo do sacrário, cerca de 70 hóstias consagradas, que para os católicos representa o corpo de Cristo. O religioso classificou o ato como "profanação" e lamentou o ocorrido à época.

Repercussão entre os fiéis

Segundo o G1, na manhã deste domingo (22), policiais da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), continuavam no local para a realização de uma perícia.

A equipe de reportagem do G1 esteve no local e conversou com os fiéis acerca do crime. Todos estão bastante assustados com a violência do assassinato. Luciano Amaral, de 75 anos, que trabalhava na paróquia há cerca de 10 anos, revelou que o padre realizaria a missa das 8h30 neste domingo (22) e que os fiéis estavam chegando à celebração quando receberam a notícia. Luciano afirmou que todos ficaram "chocados". Os suspeitos não foram identificados até o momento.