Internado no Hospital Sírio-Libanês desde quarta-feira (23), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, passou no último domingo (27) por um exame de laparoscopia diagnóstica, revelando um tumor maligno localizado entre o esôfago e o estômago de seu organismo. Por consequência, nesta terça-feira (29), a equipe do médico infectologista David Uip ministrou a primeira sessão de quimioterapia, com duração de 30 horas.

Inicialmente, a internação no Sírio-Libanês seria apenas para tratamento de um quadro de erisipela na perna direita do prefeito, que evoluiu para trombose e tromboembolia pulmonar.

A laparoscopia, procedimento de menor agressividade ao paciente possibilitou a biopsia do nódulo encontrado bem como verificação da gravidade da lesão no organismo.

Mesmo sob cuidados de saúde, Bruno Covas, que não pretende se licenciar do cargo na prefeitura, permaneceu despachando do hospital, com os secretários de seu Governo. Nesta terça-feira, Covas informou que com a inovação tecnológica em seu gabinete foram implementados processos eletrônicos que lhe permite assinar processos com a utilização de um tablet.

Ainda nesta terça-feira, além da visita de seu filho, Tomás Covas, que está com 13 anos de idade, e seus familiares, o prefeito recebeu os secretários da Fazenda, da Comunicação e o chefe de seu gabinete.

O prefeito do PSDB está orgulhoso por ter enviado à Câmara Municipal Projeto de Lei solicitando autorização para empréstimo de R$ 1,2 bilhão para serem investidos em projetos de casas populares, locomoção e ações de cuidados com meio ambiente.

Prefeito recebe cuidados de renomados médicos

De acordo com o portal G1, o tratamento quimioterápico do prefeito Bruno Covas teve início por volta das 9h desta terça-feira (29).

O portal confirma período de 30 horas nesta primeira sessão. A nota oficial do Sírio-Libanês sobre a saúde de Covas informa que a quimioterapia deve combater um adenocarcinoma situado entre o esôfago e o estômago no organismo de Bruno Covas. O tratamento vem sendo monitorado por uma equipe de médicos coordenada pelo infectologista David Uip, como Dr.

Roberto Kalil Filho, Raul Cutait, Artur Katz, Túlio Eduardo Pfiffer e o diretor de governaça clínica, Fernando Ganem.

A laparoscopia diagnóstica é uma técnica empregada em procedimentos clínicos que consiste na inserção de um tubo que ajuda a visualizar o interior da cavidade abdominal. Esta técnica permite aos profissionais de saúde recolher amostra de materiais para análises clínicas quando necessário. Para esse procedimento, especialistas se utilizam de uma agulha de punção, técnica que vem sendo adotada atualmente, evitando intervenções cirúrgicas na retirada de tecidos do corpo humano.