Na tarde da última quinta-feira (12), a Santa Casa de Campo Grande (MS) abriu um protocolo de morte encefálica. O protocolo em questão foi aberto referente ao caso de uma criança de apenas 3 anos, hospitalizada em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico da unidade hospitalar.

O protocolo foi aberto durante o período vespertino. De acordo com informações do potal G1, a menina sofreu um traumatismo craniano. Na ocasião, a criança foi retirada de um carrinho e arremessada no chão. O crime aconteceu no bairro Moreninha III.

De acordo com informações fornecidas ao G1 pela Santa Casa de Campo Grande, dois testes ainda precisavam ser realizados como forma de determinar que a menina de fato possuía baixa atividade cerebral ou nenhuma atividade desse tipo.

Mais detalhes sobre o caso

Segundo as informações do G1, os policiais responsáveis por investigarem o caso relataram que a criança de três anos estava em um carrinho de bebê. Na ocasião, ela estava acompanhada por sua mãe e foi levantada pelo homem suspeito de cometer o crime.

O suspeito chegou a levantar a menina até a altura da sua cabeça. Na sequência, ele arremessou a pequena, ocasionando o traumatismo craniano. A menina recebeu o socorro necessário e foi encaminhada para a Santa Casa na sequência.

O caso aconteceu em via pública e, após jogar a criança, o homem foi agredido por algumas pessoas que transitavam pelo local do crime. Em decorrência das agressões, o suspeito acabou sofrendo várias lesões.

O criminoso foi preso em flagrante pela Guarda Municipal. Durante a manhã da última quinta-feira, por ordem da juíza Luciane Buriasco Isquerdo, a prisão do suspeito foi convertida de flagrante para preventiva.

A juíza chegou a oficiar a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para que o suspeito do crime passasse pela ala de Saúde da instituição em que fosse preso.

Luciane Isquerdo ainda afirmou que o suspeito faz uso de medicação. Marília de Brito, delegada da Depca, que atualmente é a responsável pela investigação do caso, chegou a afirmar que o homem estava tomando os remédios quando arremessou a criança e possui o hábito de andar pelo bairro todos os dias.

Por fim, o caso em questão foi registrado como tentativa de homicídio e, atualmente, está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).