Foi encontrado na manhã deste sábado (11), em um canavial nas imediações do rio Ribeirãozinho, na cidade de Dourado, região de São Carlos, no interior de São Paulo, o corpo da jovem Miloane Corrêa. Ela estava desaparecida desde a noite da última quinta-feira (9), quando saiu de casa e não deu mais notícias.
Em entrevista ao canal EPTV, afiliada da Rede Globo na região, os familiares da jovem contaram que na noite da última quinta-feira (9), Miloane saiu de casa e não retornou, então eles decidiram sair para procurá-la.
Após fazem uma mobilização nas redes sociais em busca de informações sobre o paradeiro da jovem, os parentes foram até um bar onde ela esteve na noite anterior.
No local eles foram informados que a jovem esteve lá com um amigo e antes de sair disseram que estavam indo para São Carlos, cidade que fica a 59 quilômetros de Dourado.
O amigo mencionado no bar foi localizado e confirmou que esteve com a jovem naquela noite e que eles de fato tinham mesmo indo para São Carlos. No retorno, o carro em que estavam ficou atolado em uma estrada de terra próximo ao Parque do Lago, onde fizeram uma parada. O rapaz então saiu para procurar ajuda e a deixou sozinha dentro do veículo. Quando voltou ela já não estava mais lá.
O pai, o cunhado e a irmã de Miloane passaram a fazer buscas nas proximidades onde o carro ficou atolado e encontraram o corpo da jovem, com um ferimento no nariz.
Os familiares disseram que ela era usuária de drogas, o que também faz com que seja levantada a hipótese que ela a jovem tenha sido vitimada por uma overdose.
O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos e o caso foi registrado como morte suspeita. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento da jovem.
Amigo diz que eles usaram drogas
O amigo de Milone, que teve sua identidade mantida em sigilo, prestou depoimento na delegacia da cidade, onde contou que tanto ele quanto a jovem fizeram uso de entorpecentes em São Carlos.
O rapaz disse ainda que na volta para Dourado decidiram parar no Parque do Lago, onde consumiram mais drogas e tomaram cerveja.
Quando estavam deixando o local carro ficou atolado, fato que ele já havia relatado anteriormente aos familiares. Ele disse ainda que não teve relação sexual com a jovem.
O delegado Giulberto de Aquino, responsável por cuidar do caso, informou que existem marcas no solo que dão indícios de um possível atolamento do veículo. O rapaz foi liberado após o depoimento, mas teve o telefone celular apreendido.
Sem sinais de violência
No final da tarde deste sábado a Polícia Civil de São Carlos disse que não foram encontrados sinais de violência no corpo da jovem. Ele tinha sangramento nasal, espuma e secreção, que são indícios de consumo de drogas, mas apenas os resultados dos exames poderão confirmar a hipótese dela ter sofrido uma overdose.