Em dezembro do ano passado, o torneiro mecânico Marco Antônio Bonani, de 56 anos, foi morto a tiros por um motociclista em uma movimentada avenida de Sorocaba, no interior de São Paulo. Tudo levava a crer que o crime havia sido motivado por uma banal discussão de trânsito, porém, nesta sexta-feira (17), a Polícia prendeu duas pessoas que pode gerar uma grande reviravolta no caso.

Uma das pessoas presas é a esposa da vítima, que de acordo com a polícia teria sido a mentora do crime junto com outro homem de 36 anos, que seria do círculo familiar. Eles tiveram a prisão temporária por 30 dias decretada pela polícia e a prisão preventiva será pedida pela polícia.

Os dois acusados, que negam envolvimento no crime, foram encaminhados para unidades prisionais da região.

Durante as investigações a polícia descobriu que o atirador seguiu a vítima de moto desde a hora em que ela saiu de sua casa até a Avenida Ulisses Guimarães, no Parque Laranjeiras. Ele teria emparelhado a moto ao lado do veículo, pelo lado do canteiro central, e efetuado seis disparos, sendo que quatro deles atingiram Marco Antônio, que morreu na hora. Após isso o motociclista foge em alta velocidade.

Delegada Luciane Bachir, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse que nada da vítima foi levado e que mais informações sobre o caso não puderam ser passadas por causa da lei contra o abuso de autoridade.

Com as prisões, a hipótese de o assassinato ter sido provocado por uma briga de trânsito foi afastada.

Motorista de app carbonizada

A polícia segue as investigações para elucidar o caso da motorista de aplicativo Amanda Pereira Agustinho Giovanetti, de 29 anos. Seu corpo foi encontrado na última quarta-feira (15), no banco de trás de um carro ainda em chamas em uma estrada rural de São Roque.

A vítima era moradora de Limeira.

As investigações agora buscam junto à empresa que ela prestava serviço o histórico de viagens para tentar descobrir quem cometeu o crime. Em seu último contato com a família ela disse que iria fazer uma corrida até São Paulo.

A polícia busca através do histórico de viagens saber o itinerário feito por ela e verificar caminhos que ela possa ter feito antes de desaparecer.

Também foram solicitadas imagens de ruas da cidade e das rodovias da região. A empresa 99 informou que a última corrida feita por ela foi encerrada no dia 14 sem nenhum problema.

Dentro do carro incendiado a polícia achou uma capsula de munição, além de um telefone celular e um relógio. Outra capsula estava ao lado do veículo e uma caixa de fósforos.

Parentes estiveram, nesta quinta-feira (16), no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba para fazer o reconhecimento do corpo.