Com a segunda fase da investigação a respeito da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis sendo iniciada, novas testemunhas que podem ajudar no caso estão sendo ouvidas no momento.
As novas testemunhas estão sendo ouvidas pelas autoridades que estão usando de uma nova linha de investigação que visa saber um pouco mais a respeito da história da família para saber o que motivou o crime contra o pastor e como pode ter acontecido.
De acordo com mais este desdobramento da situação, esta nova testemunha alegou que, na casa da deputada federal, aconteciam rituais secretos, que faziam uso até mesmo de sangue e relações íntimas, de acordo com o que foi relatado para a Polícia Civil do Rio de Janeiro por um homem que morou na casa da deputada e do pastor durante cinco anos, no final dos anos 1990.
Testemunha revela detalhes obscuros
A testemunha em questão foi ouvida no inquérito que está apurando a respeito da morte do pastor Anderson do Carmo e visa descobrir o que aconteceu e também as motivações que podem ter levado até o crime em questão.
O homem que foi ouvido pela polícia considerava que participou de uma verdadeira seita na casa da deputada e que chegou até mesmo a manter relações íntimas com a parlamentar nestes momentos que aconteciam na casa da mesma.
A revelação vem a público agora, após o jornal Extra ter conseguido acesso ao depoimento em questão, que aconteceu no dia 2 de setembro do ano passado, e foi feito através da Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.
O homem relatou, durante o depoimento, que havia conhecido Flordelis em 1995, quando ele participava de um grupo de orações que acontecia no Lote Quinze, em Duque de Caxias, localizada na Baixada Fluminense.
Ele relata ainda que a deputada o convidou para que ele participasse de um grupo de orações em sua casa, que, na época, era localizada em Rio Comprido, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Logo após isso, ele conta que passou a morar no local em questão. Na época, onde o fato aconteceu, Anderson também já fazia parte da família de Flordelis.
A testemunha relatou aos investigadores em seu depoimento que ao chegar na casa da deputada, foi preciso ser feito um ritual de purificação.
O ritual em questão na qual ele foi submetido exigia que ele ficasse durante sete dias trancado em um quarto.
Neste período em questão, ele precisaria vestir roupas brancas e se alimentava apenas de arroz e legumes.
Ainda foi relatado por ele que ele e recebia a visita de algumas pessoas que moravam na casa da deputada, que eram considerados como sendo um grupo mais seleto, que faziam parte de rituais secretos que aconteciam no local.