Cinco pessoas, dentre elas uma criança de dez anos, foram mortas e outras sete ficaram feridas após um tiroteio ocorrido em uma festa junina na madrugada deste domingo (28), em Anchieta, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. A festa ocorria na Rua Ernesto Vieira, próxima à comunidade Ás de Ouro.

Em postagens feitas por meio de redes sociais, moradores relataram que os tiros partiram dos ocupantes um carro, que desceram abrindo fogo. Durante a manhã, fotos de paredes com marcas de tiros e manchas de sangue na calçada também foram postadas.

De acordo com uma medida imposta pelo governo do estado do Rio de Janeiro, festas ou qualquer outro evento em que haja aglomerações estão proibidos como forma de combater a Covid-19.

A Delegacia de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro foi acionada para investigar o caso.

Pai tentou proteger criança

O pai de Rayanne Lopes, de dez anos, uma das vítimas do tiroteio na madrugada deste domingo (28), relatou que tentou protegê-la durante a ação dos atiradores. Naum Henrique Silva Lopes disse que encobriu a menina, mas acabou sendo alvejado nas costas. Ele está internado no Hospital Souza Aguiar.

A filha atingida no tórax foi socorrida mas morreu antes de dar entrada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque, local onde os feridos receberam os primeiros atendimentos. Outras três vítimas, além da menina, chegaram ao local já sem vida.

A quinta vítima fatal faleceu na manhã deste domingo.

O homem estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde havia sido transferido.

Casal que caiu do prédio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando a morte de um casal que, na madrugada da última sexta-feira (26), caiu do 12.º andar de um prédio em Niterói. O edifício fica localizado na Rua Álvares de Azevedo, esquina com a Rua Coronel Moreira César.

A principal linha de investigação, segundo as autoridades, é de feminicídio seguido de tentativa de tirar a própria vida. No entanto, ainda são aguardados os exames da necropsia para saber as causas das mortes. Nenhuma hipótese está sendo descartada, segundo a corporação.

Uma pessoa que reside próxima ao local dos fatos relatou que, no final da noite de quinta, ouviu gritos que seriam de um casal brigando.

“Nunca imaginei que aquela discussão acabaria na morte de duas pessoas”, disse.

Ainda de acordo com vizinhos, a discussão começou no início da madrugada e foi possível ouvir gritos. Agentes do Programa Niterói Presente foram abordados por moradores, que relataram os fatos. Quando os agentes chegaram ao local encontraram os corpos sobre o telhado de um comércio, que fica ao lado do edifício.

O local foi periciado por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.