A Polícia Civil do Rio Grande do Sul segue as investigações do assassinato de duas mulheres ocorrido na noite do último domingo (14), em Casca, pequena cidade de nove mil habitantes, que fica na região do Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. Neusa Maria Rapkievicz, de 56 anos, e sua filha, Ana Paula Rapkievicz, de 32 anos, foram mortas a tiros por volta das 19h, quando chegavam na propriedade rural da família.
As hipóteses de feminicídio e latrocínio –roubo seguido de morte– já foram descartadas pelas autoridades, que para não atrapalhar os trabalhos de investigação se limitam apenas a dizer que o crime foi premeditado.
Suspeita-se que elas tenham sido executadas em uma emboscada.
Gilmar Mileski, irmão de Neuza, diz que a família acredita que o crime tenha sido praticado em razão de uma desavença familiar. "Quem matou sabia que eram elas dentro daquele carro”, afirmou.
Dayse Mileski, que é sobrinha de Neusa e advogada e que acompanha o caso, revelou que as vítimas já haviam sofrido ameaças e, inclusive, em março de 2018 chegaram a registrar um boletim de ocorrência.
A polícia já ouviu familiares das vítimas e diligências foram realizadas, mas até o momento ninguém foi preso. Os corpos de mãe e filha foram sepultados na terça-feira (16), na capela da comunidade Geral Velha.
Casa de suspeito de matar menina é incendiada
A casa em que morava Douglas de Oliveira, de 29 anos, suspeito de ter matado a menina Ana Carolina Vinholes de Meneses Morais, de apenas 12 anos, no último dia 10, foi incendiada no final de semana. A suspeita é que o incêndio possa ter sido criminoso. O caso aconteceu na cidade de Santana da Boa Vista, na região Sul do Rio Grande do Sul.
A mãe do suspeito, que também morava no local, não se encontrava no momento do incêndio, que ocorreu de madrugada e ninguém ficou ferido.
O corpo foi encontrado pela própria mãe da menina, dentro de um guarda-roupa na casa do suspeito. A vítima estava despida e a perícia confirmou que a vítima sofreu violência sexual e foi morta por asfixia.
Ana Carolina havia ido até à casa do suspeito falar com a mãe dele, que é costureira, mas não se encontrava no local. Desconfiada da demora da filha, a mãe da vítima foi até o local e chegou a questionar o suspeito se ele havia a visto. O rapaz negou, mas a mulher ao ver um calçado que seria da filha não acreditou na resposta e entrou no imóvel, onde acabou encontrando a menina já sem vida.
O suspeito havia sido preso em flagrante e levado para o presídio de Caçapava do Sul, porém como estava sofrendo ameaças, foi remanejado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria, onde está isolado dos demais detentos.