Infelizmente temos visto muitas crianças e adolescentes sofrerem agressões, abusos e serem até mortas por pessoas da própria família, que deviam cuidar e proteger. Um crime brutal contra um menino de apenas seis anos chocou a população do Acre nesta semana.
Pai mata filha de seis anos
Um menino de apenas seis anos foi assassinado pelo próprio pai, na madrugada do dia 13 de agosto, em Rio Branco, no Acre. O servente de pedreiro confessou o crime à Polícia da cidade e disse que, durante a madrugada, pegou uma faca na cozinha da sua casa e foi até o quarto onde seus dois filhos dormiam, um de 6 anos e outro de 5 meses.
Segundo Frederico Tostes, delegado responsável pelo caso, o homem degolou a criança mais velha e em seguida voltou para o quarto do casal e dormiu ao lado da esposa até a manhã seguinte. A mulher só percebeu que o filho mais velho estava morto quando se levantou na manhã seguinte e foi até o quarto das crianças.
Homem alega abstinência de drogas
Após o crime ser descoberto, o servente de pedreiro tentou fugir, mas foi contido, preso e levado para a Delegacia de Flagrantes. Ainda segundo as autoridades, o homem chegou rindo ao local e contou que tem três semanas que parou de usar drogas e que durante a abstinência teve uma perturbação mental, e por isso cometeu o crime tirando a vida do filho.
O delegado disse que o homem não falou muito durante o depoimento, não deixando as coisas muito claras, dizendo apenas que durante a madrugada pegou uma faca e cortou o pescoço do menino.
De acordo com Frederico, ele questionou se o homem estava arrependido pelo que tinha feito e o suspeito disse que as coisas não eram tão simples assim. O delegado disse que em momento algum o preso falou que se arrependeu. "Não quis falar que estava arrependido. Sem arrependimentos”, disse o delegado.
Bebê dormia ao lado do irmão morto
O delegado destacou que o bebê de 5 meses estava dormindo no mesmo quarto no momento em que o irmão foi assassinado. Após cometer o crime, o homem teria feito uma ligação para um pastor, mas não teria falado nada e desligado o telefone. O suspeito estava indo em uma igreja na tentativa de largar o vício nas drogas, onde estaria realizando trabalho voluntário.
Ele então teria ido para o quarto e dormido ao lado da esposa como se não tivesse acontecido nada. A mulher foi ouvida pelos policiais, mas disse que o marido sempre cuidou bem dos filhos e nunca praticou nenhuma agressão contra os mesmos.
A mulher falou bem do marido para os investigadores e disse que ele sempre foi uma boa pessoa. Ela disse que nunca houve agressão, nem mesmo na hora que ia educar o filho. Segundo a mulher, ela estava dormindo e não chegou a ouvir nada. Ela contou que acordou pela manhã quando o marido estava abrindo a porta e quando saiu viu o filho morto e gritou. O suspeito pode ser indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe.