Um homem que estava sendo procurado desde 2013 por suspeita de ter participado de um assalto que culminou na morte de um policial militar na zona sul de São Paulo, tentou desafiar a Justiça e acabou se dando mal na semana passada. Durante uma audiência virtual, realizada pelo Fórum da Barra Funda, na capital paulista, o homem, de 25 anos, invadiu a videoconferência e disse para a juíza que jamais seria capturado. “Vocês nunca me prenderam e acham que vão conseguir agora?”, provocou o foragido.

A ousadia acabou custando caro ao rapaz e a juíza acionou o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de SP, que conseguiu descobrir onde o suspeito estava e o capturou na manhã da última sexta-feira (9).

Ele estava escondido na casa de um parente, na Vila Palmeiras, região da Freguesia do Ó, na zona norte da cidade. Ao ser abordado, o homem entrou em luta corporal com os agentes na tentativa de escapar, mas foi preso. Ao ser detido, ele negou que tivesse provocado a juíza.

O rapaz era procurado desde 16 de dezembro de 2013, quando na ocasião teria participado junto com outros cinco suspeitos da tentativa de roubo a um policial militar. Eles queriam roubar a moto do PM, que reagiu e acabou morto na troca de tiros. Dois homens acusados de participação no crime foram presos pelo Dope neste ano.

Policial baleado e morto em assalto

O policial militar Demontie Pereira Leite Júnior, de 35 anos, foi morto neste domingo (11), durante uma tentativa de roubo no Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo.

Ele havia acabado de sair do trabalho e não estava usando farda.

De acordo com informações passadas pela polícia, a vítima trafegava com sua motocicleta quando dois homens se aproximaram com outra moto e abriram fogo contra ele.

O policial chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A arma do policial foi levada pelos criminosos.

No sábado (10), na região do Butantã, em São Paulo, um policial civil foi morto após três homens tentarem roubar seu carro. Câmeras de segurança registraram toda a ação.

As imagens mostraram o investigador Eduardo Chang, de 33 anos, limpando seu veículo em frente sua casa, na rua Professora Gioconda Mussolini.

O trio passou de bicicleta e depois retorna ao ver o portão aberto. O policial luta contra um dos homens enquanto outros dois entram na garagem. Posteriormente o policial vai atrás deles e depois sai da garagem lutando contra outro suspeito, momento em que foi baleado na cabeça. O investigador chegou a ser levado para o Hospital Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os suspeitos fugiram.