Um prédio de quatro andares em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro, desabou na madrugada desta quinta-feira (3). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma menina de apenas dois anos e um homem de 30 anos, identificado como Natan Gomes, pai da garota, morreram no desabamento. Quatro pessoas foram resgatadas com vida e levadas para o hospital Lourenço Jorge, que fica na Barra da Tijuca. O estado delas é estável.

Kiara Abreu, mãe da menina que morreu, foi retirada dos escombros por volta das 9h e foi levada para o hospital Miguel Couto, que fica na região da Gávea.

Ela teve ferimentos no quadril e nas pernas.

Em entrevista ao portal UOL, o coronel Leandro Monteiro, secretario de Defesa Civil, disse que uma parte da laje estava sobre o quadril da mulher. Ela se encontrava em um lugar muito difícil de chegar e conversou com a equipe de bombeiros até ser resgatada.

Segundo o coronel, a mulher sentia bastante dor e dificuldade para falar. Monteiro disse ainda que esse lugar era muito perigoso para os agentes dos bombeiros, que trabalhavam no meio dos escombros, e o trabalho precisou ser feito com bastante paciência e cuidado.

No local do desabamento do prédio, além dos bombeiros, também atenderam a ocorrência a Polícia Militar, a CET do Rio, a Defesa Civil, a Guarda Municipal e a Light --que é a companhia de energia.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a causa do desabamento.

A prefeitura do Rio informou que o prédio era irregular. Ainda segundo a administração do município, técnicos da Defesa Civil estão avaliando os danos causados em outras quatro residências--uma à direita do prédio e outras à frente.

O local está interditado

O prédio que caiu fica na rua das Uvas, esquina com a avenida da Areinha. Na parte de baixo desse prédio –que fica num bairro bastante vulnerável– se encontrava uma lan house, que, por ser madrugada, encontrava-se vazia.

Segundo o portal UOL, o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 3h20. Nesse local existem quatro quarteis que atendem na mesma região.

Foi também montado um posto de triagem para atender os vizinhos do prédio onde houve o acidente. De acordo com Talita Galhardo, funcionária da subprefeitura de Jacarepaguá, boa parte dos prédios e casas da região não estão regulares.