Osil Vicente Guedes, o homem que sofreu violentas agressões após ser acusado injustamente de roubar uma motocicleta, teve sua morte cerebral confirmada pelo Hospital Santo Amaro, em Guarujá, litoral de São Paulo. O incidente aconteceu na última quarta-feira (3) e foi flagrado por um motorista que passava pelo local.
A Polícia Militar foi chamada após testemunhas relatarem que a vítima estava sendo agredida com pedras e um pedaço de madeira. As agressões teriam iniciado após alguém gritar "pega ladrão". No entanto, o proprietário da motocicleta informou à PM que conhecia Osil e que havia emprestado o veículo para ele.
Osil estava internado na UTI do Hospital Santo Amaro desde então e, após a confirmação da morte encefálica, a unidade de saúde aguarda a decisão da família do paciente sobre a doação de órgãos. A família recebe acompanhamento psicológico por um profissional do hospital.
Entendendo o caso
Um homem foi brutalmente espancado em Vicente de Carvalho, no litoral de São Paulo, na última quarta-feira (3). O momento da agressão foi registrado em vídeo por um motorista que passava pelo local. Nas imagens é possível ver o homem sentado no meio da rua, sendo agredido com um capacete e um pedaço de madeira por três moradores do bairro.
Conforme informações do boletim de ocorrência, o homem foi levado com ferimentos graves na cabeça ao Hospital Santo Amaro.
Na manhã deste domingo (7), a unidade de saúde confirmou a morte encefálica da vítima.
Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada para atender uma ocorrência em que um homem era agredido com pedras e um pedaço de madeira. Testemunhas disseram que as agressões começaram após um grito de "pega ladrão" direcionado à vítima.
O dono da moto, porém, informou a corporação que conhece a vítima e que emprestou o veículo para ele. A Polícia Civil investiga o caso de agressão e requisitou exames periciais ao Instituto de Criminalística. O caso foi registrado como lesão corporal no 2º DP de Guarujá.
A família do homem agredido está recebendo acompanhamento psicológico por um profissional do hospital. O Hospital Santo Amaro aguarda a decisão da família sobre uma possível doação de órgãos.
