Uma mulher de 43 anos foi assassinada no Distrito de Tuiutinga, em Guiricema, na Zona da Mata mineira. A vítima estava com uma faca cravada no lado direito do pescoço quando foi encontrada. Segundo informações da Polícia, o responsável pelo crime é o companheiro da vítima, de 35 anos.
Registro de boletim de ocorrência
Entre os meses de março e abril deste ano, a mulher chegou a procurar a delegacia e registrou pelo menos três boletins de ocorrência contra o companheiro. Entretanto, posteriormente ela tomou a decisão de pedir que a medida protetiva fosse cancelada.
Ameaças
De acordo como portal G1, a mãe da vítima disse para a polícia que sua filha confidenciou para ela que era ameaçada pelo companheiro há aproximadamente uma semana. Em razão das ameaças, a mulher decidiu se esconder na casa de uma amiga. Ainda foi dito pela mãe da vítima que o homem teria feito ameaças contra o próprio filho, de apenas 8 anos.
O assassinato
Em declarações à Polícia Militar, a avó do suspeito do homicídio afirmou que o homem foi até a sua casa durante a madrugada, acordou-a e pediu para dormir por lá. O homem alegou para a avó que havia algo que ele precisava resolver no dia seguinte. No dia seguinte, a idosa acordou e percebeu que o neto não estava mais no quarto. Na sequência ela afirmou que escutou gritos de socorro.
Os gritos vinham da varanda de sua própria residência. Foi então, que a idosa foi até a varanda e avistou o corpo da mulher morta. Na sequência ela expulsou o neto de casa. Por fim, o homem fugiu e até o momento não foi localizado pelas autoridades. Ainda de acordo com o G1, no registro policial é dito que o homem confessou o assassinato para a idosa.
Casos de feminicídio no Brasil
O número de casos de feminicídio no Brasil em 2022 teve aumento de 5% em relação ao ano anterior. Segundo levantamento feito pelo portal G1, no total, 1,4 mil mulheres foram assassinadas apenas pelo fato de serem mulheres, o que em média, significa que uma mulher é assassinada a cada 6 horas no país. O número é o maior já registrado no país desde 2015, quando a lei de feminicídio entrou em vigor.
