Uma nova sugestão para emagrecimento está em destaque. Regimes sempre estão na moda. A notícia chama atenção. A divulgação do fato ocorreu nas redes sociais. O aumento do interesse chamou atenção. Emagrecer não somente pode representar embelezamento físico, mas também melhoria da saúde das pessoas. Há controvérsias que os usuários precisam conhecer.
Há muitas citações favoráveis à utilização do citrus aurantium (proveniente da laranja amarga), mas é preciso estar atento. Há contra-indicações apoiadas em estudos científicos que orientam que sua utilização pode não estar de acordo com o que divulgam os sites de emagrecimento.
Há alertas colocados pela revista brasileira de toxicologia (Revista Brasileira de Toxicologia 19, n.2 (2006) 89-94).
O primeiro alerta chama atenção para a necessidade da quebra de um mito que diz que o que é natural, não faz mal. Este é um posicionamento cultural que deve ser alterado. Em muitos dos suplementos e das substâncias indicadas como "perda natural de peso" está presente um princípio ativo denominado efedrina, cuja venda já foi proibida nos Estados Unidos por recomendações da FDA - Food and Drugs Administration, que está associada com ataques cardíacos, derrames cerebrais, hipertensão e problemas psiquiátricos.
O grande sucesso do citrus arantium é devido ao fato que ele foi utilizado como substituto em produtos que foram, a partir daí rotulados como "ephedra-free" cujo princípio ativo é a sinefrina.
Laranja-amarga, laranja-cavalo, laranja-azeda são outros nomes com os quais os chás são conhecidos. Colocada como erva para cura de mil problemas, regimes alimentares naturais foram colocados em sua rota. O aumento do metabolismo e queima de calorias é a justificativa para sua utilização.
A liberação de outras substâncias pode causar efeitos similares ao consumo de efedra, com os mesmos efeitos anteriormente citados.
Cientistas contrapõe que não existem evidências científicas concretas sobre a promoção de perda de peso em humanos. O acúmulo no relato de problemas, não somente recomendou cuidados, mas a proibição da utilização por alguns médicos. O risco aumenta quando se observa que a comercialização é livre na forma de "inocentes chás".
É na falta de orientação médica que reside o grande problema. Associação com outros remédios pode fazer surgir problemas sérios.
Outro perigo diz respeito ao limitado número de pesquisas sobre seus efeitos adversos. Os poucos existentes são inconclusivos com relação à segurança do uso e, ao contrário, apontam para toda uma série de riscos. A utilização de plantas medicinais na forma de chá, além de prática antiga, traz consigo o perigo da crença popular em seus resultados, com a falsa ideia que produtos naturais, como destacado anteriormente, não causam danos à saúde.