A utilização da Medicina alternativa tem críticos e defensores. Ela sempre está em destaque e traz relatos de tratamentos efetivados com sucesso. O recomendável é que seja utilizada com a assistência de pessoas capacitadas e experientes. Dráuzio Varela afirma que o número de médicos naturalistas aumenta na comunidade médica. Entre estas terapias é possível destacar a fitoterapia.
Ela trata da utilização de plantas medicinais como se encontram na natureza, secas ou em diversas formulações farmacêuticas. Elas sempre devem ter por trás um laboratório de reconhecida capacidade.
Estudos indicam quais plantas podem ser utilizadas. Neles é colocado em destaque em quais doenças o seu princípio ativo pode colaborar como coadjuvante dos tratamentos médicos.
Nas descrições sobre o Ginseng e a Cânfora, feitas pelo imperador chinês Cho-Chin-Kei, por volta do ano 3000 A.C, está estabelecido o marco inicial da evolução de seus estudos. Medicamentos fitoterápicos são manipulações farmacêuticas (não confundir com o uso de chás ou outras formas de uso) vendidas como produtos industrializados. Quem atua na cura é o seu princípio ativo, que pode desencadear, ou não, no organismo, reações favoráveis ou desfavoráveis.
A sua utilização não é isenta de riscos como alerta a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Ela distribui diversos comunicados. Eles são dirigidos para médicos, farmacêuticos, farmácias de manipulação. Também podem ser simplesmente destinados para pessoas interessadas em sua utilização, para aproveitar benefícios que podem advir desta decisão.
A planta pode estar impregnada de agrotóxicos, ou metais pesados provenientes de resíduos industriais, pode produzir reação alérgica.
A quantidade e grau de concentração são aspectos que podem ser benéficos, prejudiciais ou simplesmente inócuos, mas que apresentam benefícios como placebos.
A ultra diluição, como proposta na homeopatia, também encontra defensores e críticos. As ponderações são amainadas quando há um médico especialista envolvido. Ele pode identificar potenciais riscos na utilização.
Assim, é preciso investigar e utilizar o refino como forma de eliminação de substâncias nocivas agregadas às plantas.
Pesquisas analíticas e cientificas são antagônicas na apresentação de seus resultados. Isto deixa o leigo pouco à vontade com a utilização. Dráuzio Varela volta a alertar que, antes do simples abandono da fitoterapia, ela deve ser utilizada de forma racional e com acompanhamento abalizado. O maior risco caseiro está relacionado com o armazenamento das plantas ou seu plantio residencial. É possível que as plantas sejam afetadas pela captação de substâncias nocivas.
Alheia aos posicionamentos contraditórios, a pesquisa científica tem descoberto que a fitoterapia pode apresentar resultados eficientes.
Mas o resultado está diretamente relacionado com características orgânicas de cada pessoa. Assim, é mais seguro deixar o preparo de elementos fitoterápicos a cargo de laboratórios. Eles utilizam plantas criadas em ambientes fechados, nos quais não captam substâncias tóxicas do ambiente.
Destaque deve ser dado ao fato que um fitoterápico pode ser aceito por uma pessoa e recusado por outra pessoa com o mesmo problema. Tomando estes cuidados, é importante não radicalizar. Não se recomenda a aceitação incondicional. Menos ainda a posição de crítica acerba e sem justificativa. Assim, os fitoterápicos podem ser utilizados de forma segura e afastar qualquer risco de resultados imprevistos.