Se fosse realizada uma enquete com a sociedade comum, muito provavelmente a maioria das pessoas afirmaria que tem muito mais medo de contrair o vírus do HIV (agente causador da AIDS), do que, por exemplo, apresentar a diabetes tipo 2, pois esta última patologia acaba tornando-se “rotineira” e fazendo parte da vida das pessoas que a enxergam como uma simples inconveniência, ou algo que faz parte do processo natural da velhice. Por outro lado, um determinado médico avaliou que é preferível apresentar HIV do que ter diabetes tipo 2.

O Dr. Max Pemberton, ao escrever para uma famosa revista britânica, sugere que clinicamente falando é mais vantajoso ter HIV ao invés de diabetes.

Isso pode até soar como inacreditável ou extremamente drástico; entretanto, os fatos falam por si, isto é: o prognóstico para os indivíduos que manifestam diabetes tipo 2 é algo muito mais grave do que para as pessoas com HIV diante de fatores como patologia X conseqüências X tratamentos.

Pemberton elucida que atualmente alguém vir a óbito no Reino Unido por HIV é raro; sendo que, o indivíduo HIV positivo possui uma projeção de vida muito semelhante com aquela pessoa que é HIV negativo. A questão toda, diz o médico, é que os pacientes que tem o HIV manifesto, devemtomar a medicação e provavelmente terão raros problemas, o que às vezes é indagado por outros profissionais médicos que identificam grandes efeitos colaterais em pessoas que são submetidas ao tratamento com fármaco antirretroviral.

Segundo Dr. Max, psiquiatra no Sistema Nacional de Saúde (SNS) do Reino Unido, tudo é muito antagônico para as pessoas com diabetes tipo 2, pois, lamentavelmente, elas têm 2 vezes mais chance de ter um AVC - acidente vascular cerebral se forem comparadas as pessoas sem diabetes tipo 2. A probabilidade dos diabéticos apresentar patologias do coração aumenta para 4 vezes e que, ainda de 20 a 30 % dos doentes diabéticos, podem manifestar transtornos renais graves, obrigando que façam a prática regular da diálise.

Parece negativamente surpreendente, mas segundo Pemberton, o diabetes pode ocasionar à cegueira, úlceras nos pés e até amputações. Enquanto o temível HIV pode ser controlado com maestria graças a terapia antirretroviral altamente ativa ou HAART (sigla em inglês), bloqueando a proliferação de infecções sem muito aviso que levam as pessoas ao óbito pela instalação da AIDS.

A diabetes tipo 2 não é tão fácil de ser tratada com medicamentos, pois a doença atinge estágios progressivos e o paciente precisará de injeções a base de insulina, que mais cedo ou mais tarde, cobra sérias conseqüências.

É valioso frisar que a sociedade não pode ficar alheia ao HIV, onde os métodos de prevenção com contraceptivos são necessários e nunca devem ser esquecidos. O vírus do HIV tem alta taxa de mortalidade, permanecendo incurável e conseqüentemente letal até a presente data.