Mesmo que nem sempre as pessoas entendam a linguagem do corpo humano, ela transmite muitas informações importantes que podem ser úteis na prevenção de doenças ou na tarefa de tratá-las. Por isso, prestar atenção nos sinais dados pelo organismo é importante.

Os cistos no ovário são causados por um desequilíbrio hormonal. Eles têm a aparência de pequenos saquinhos cheios, e podem aparecer em qualquer época da vida da Mulher, principalmente na fase reprodutiva. Às vezes, desaparecem por conta própria, mas, se não forem tratados, podem também crescer e causar dores - em alguns casos, relativamente raros, podem dar origem a um câncer.

Entre os principais sintomas do problema estão os seguintes: necessidade frequente de urinar e dificuldade em urinar, vômitos ou náuseas, perda de apetite, ganho de peso, dor ou inchaço no abdômen, dor durante a relação sexual, sangramento anormal ou menstruação dolorosa. Os cistos no ovário podem causar sangramento em mulheres que já estão na menopausa.

Há alguns anos, o jornal carioca Extra, do Grupo Globo, tratou do uso de tratamentos alternativos para a doença. Segundo a ginecologista Regina Saraiva, ouvida pela popular publicação, tratamentos como a fitoterapia podem ajudar. "Os fitomedicamentos normalizam o ciclo e diminuem o espessamento da cápsula ovariana, permitindo a ovulação", explicou a médica.

A doutora também observou que o tratamento com ervas não é tão rápido quanto com a pílula anticoncepcional, um dos remédios mais comumente recomendados para o problema (mas que é evitado especialmente por pessoas a quem ela causa efeitos colaterais) e que a duração do tratamento fitoterápico depende da gravidade do problema, do organismo da paciente e dos hábitos dela.

Entre os instrumentos de que se pode lançar mão para combater os cistos estão chás como o de uxi amarelo e o de unha de gato. O arbusto vitex agnus castus também ajuda a equilibrar os hormônios da mulher. A acupuntura, recomendada pela doutora Regina, ajuda a combater alguns sintomas da doença. Há quem recorra aos Florais de Bach. É preciso ressaltar, porém, que todo e qualquer tratamento deve ser decidido com e acompanhado por um médico.