A alimentação de crianças nas fases iniciais da vida pode influenciar os hábitos alimentares futuros, segundo o Centers for Disease Control and Prevention, ligado ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Portanto, deve-se incentivar uma alimentação saudável aos bebês e inibir o consumo de alimentos processados e quantidades excessivas de sódio e de açúcares.
Quando a criança tem apenas 6 meses, já é possível introduzir alguns alimentos sólidos além do leite materno, de acordo com a American Academy of Pediatrics. Alguns sinais devem ser observados para saber se o bebê já está preparado para receber outros alimentos.
Por exemplo, se já consegue se sentar com pouca ou nenhuma ajuda, se já consegue firmar a cabeça, abrir e fechar a boca e se ele se inclina em direção à comida quando esta é oferecida.
Variedade
Aos 7 ou 8 meses, há uma ampla variedade de alimentos que podem ser adicionados de diferentes grupos nutricionais, que incluem cereal infantil, carne e outras proteínas, frutas, vegetais, grãos, iogurtes e queijos (somente pasteurizados). No caso do cereal infantil, é recomendado que sejam adicionados vitaminas e minerais presentes na aveia, cevada e múltiplos grãos em vez do cereal de arroz isoladamente.
Para iniciar o bebê em um novo grupo alimentar recomenda-se experimentar um alimento por vez, para observar se haverá alguma reação alérgica.
É necessário esperar entre 3 a 5 dias para incluir outro tipo de comida. Os oito alimentos que mais causam alergia são leite, ovos, peixe, frutos do mar, castanhas, amendoins, trigo e soja. Se houver histórico de alergia na família, é aconselhável antes consultar um pediatra.
Abaixo de 12 meses, alguns alimentos devem ser evitados, como mel, que pode causar botulismo; bebidas e comidas não pasteurizadas, pois trazem risco de diarreia; leite de vaca, que pode levar a problemas de intestino; sucos de frutas e bebidas açucaradas.
É recomendável evitar alimentos ricos em sódio, tanto para adultos quanto para crianças, assim como alimentos processados contendo açúcares. A partir dos 12 meses pode-se adicionar leite de vaca.
Preparo
A melhor forma de preparar a comida é amassar, triturar e coar para que tenha uma textura lisa, pois leva ainda algum tempo para que consiga mastigar e consumir diferentes texturas.
Algumas dicas são misturar e amassar os cereais cozidos no leite, fazer um purê ou papinha de vegetais ou frutas, retirar sementes ou caroços, retirar toda a gordura, pele e ossos de aves, carnes ou peixes antes de cozinhar e cortar uvas, frutas vermelhas e tomates em pequenos pedaços.
Entre 6 e 12 meses, o ideal é começar com uma ou duas colheres e observar por sinais do bebê - se ainda está com fome ou se já está satisfeito. Com o tempo, as quantidades ingeridas vão aumentando. A alimentação pode ocorrer a cada duas ou três horas, ou cerca de 5 a 6 vezes por dia, o que corresponde a 3 refeições e 2 ou 3 complementações ao longo dia.
Vitamina D
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, o leite materno usualmente não contém toda a fonte de vitamina D de que o bebê necessita, sendo possível conversar com um médico para fornecer quantidades extras por meio de solução em gotas.
A vitamina D ajuda no saudável desenvolvimento dos ossos e previne o raquitismo. Entretanto, crianças com seis meses ou menos não devem ser expostas diretamente ao sol para a absorção da vitamina D, para evitar o risco de câncer de pele, devendo estar protegidas por roupas e chapéu.