Nesta última semana a Organização Mundial da Saúde mandou um recado claro para todo o mundo em relação à pandemia do coronavírus. Foi pedido pela OMS que fossem realizados o máximo de testes possíveis da doença nas próximas semanas no país.
Como foi pedido pela Organização neste momento de crise que assola o mundo todo, é necessário que agora seja identificado o maior número possível de pessoas que foram infectadas pelas doença.
Isso é parte de uma estratégia que está sendo adotada por vários países ao longo do mundo, que estão conseguindo conter a contaminação e que a doença tenha o seu avanço para vários locais.
Medidas para combate ao coronavírus
Em relação ao pedido que foi feito pela OMS, para seguir essa orientação o Ministério da Saúde agora terá que adotar algumas novas medidas, que, inclusive, foram anunciadas no último sábado (21). Será realizada, por exemplo, a compra de dez milhões de testes rápidos nas próximas semanas.
Ao longo da reportagem do programa “Fantástico”, da Rede Globo, foi mostrado pelos repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero como que agora, devido ao pedido que foi feito pela OMS, o Brasil está tentando ampliar esta capacidade para que mais pessoas consigam ser testadas para a doença.
As salas de aula da Universidade Federal do Rio, que agora se encontram vazias devido aos pedidos para que seja feito um isolamento social para evitar o contágio da doença, estão sendo usadas como centro de testes para médicos, profissionais de saúde, alunos e funcionários, que estão apresentando sintomas da doença, como, por exemplo, febre, tosse seca e falta e ar.
Cada teste que eles conseguem realizar e que apresenta positivo mostra uma pessoa que sai da frente em relação ao combate da epidemia. As baixas já se iniciaram no local, e as pessoas que acabaram sendo infectadas pela doença estão recebendo o aviso através do telefone pelos profissionais responsáveis.
Na reportagem, ainda é explicado que, caso não tivessem tantos equipamentos quebrados no momento, o número de testes que este laboratório poderia fazer seria vinte vezes maior do que do que o que está sendo feito.
Outra questão que está impedindo isso é o acesso aos reagentes necessários para que sejam realizados os testes.
Estes reagentes são importados, e o mundo todo está precisando deles no momento também. O Ministério da Ciência e Tecnologia declarou, através de uma nota, que R$ 100 milhões de reais serão liberados nesta segunda-feira (23) para que seja incentivada a pesquisa contra o coronavírus e para ajudar os laboratórios do país.
A lógica adotada agora é para que seja quebrada a cadeia de transmissão, da mesma forma como foi feito na China, onde a doença agora no momento está consideravelmente controlada. A Coreia do Sul também inventou a testagem através de um drive-thru. A ideia agora está sendo adotada em todo o mundo. No país, que conta com 51 milhões de habitantes, mais de 300 mil pessoas já foram testadas. No Brasil, atualmente, não se tem um cálculo em média de testes feitos.