Natural de Santos (SP), Cláudia Lemes é praticamente uma “cosmopolita”, cidadã do mundo, graças à vivência em diversos países e culturas mundo afora (como os EUA e o Egito). Fascinada por história, comportamento humano e psicologia, a autora revelou a sua veia literária ainda na adolescência, aos 13 anos. As narrativas púberes eram lidas por suas amigas, o que levou a, até então, aspirante a escritora, a aprimorar-se e amadurecer a sua voz literária.

De personalidade amável e interativa, denotando comprometimento político-social, Cláudia demonstra profundo conhecimento no tocante a Psicopatia, Sociopatia e a Serial Killers, sobre os quais estudou por mais de uma década, até o “nascimento” de Eu Vejo Kate, romance policial em pré-venda, hoje (24), pela Editora Empíreo, no site Kickante.

Um dos livros mais aguardados por leitores do gênero policial

Sucesso na internet, Eu Vejo Kate arrematou o coração dos fãs do gênero. Leitores e blogs debruçaram-se sobre a obra visceral de Lemes, tecendo críticas de encher os olhos:

“Não é fácil ler Eu Vejo kate...

Ele é explícito, mortal, sádico, sórdido... Mas, acima de tudo, envolvente, te faz não querer parar”, disse o blog Lidos e Queridos.

“A trama é sensacional, as personagens são bem construídas (...) a história prende do começo ao fim e deixa o leitor tenso, conjecturando, analisando e tentando resolver o enigma. Um thriller policial perfeito que pode competir com os melhores escritores mundiais do gênero, escrito por uma brasileira talentosíssima!”, afirmou o blog Café com Amigas.

“Li Eu Vejo Kate em três noites e estou estarrecida! Faz tempo que esperava esse tipo de horror em livros de grandes mestres do terror, mas sempre ficava um tanto decepcionada. O livro é muito bom mesmo”, sentenciou a leitora Patrícia Pires.

A autora investiu em si mesma nas mídias sociais e, atualmente, divulga suas obras com uma disciplina quase militar. Graças a isso, atraiu os olhos da Empíreo, com a qual assinou contrato há alguns meses, editora dotada de alteridade e que dá espaço a vozes originais como a de Lemes.

“Uma escritora obcecada. Um agente do FBI com a carreira sob risco. Um serial killer...morto”

“Este é um livro sobre assassinos em série. Não há forma de ser realista em relação a serial killers sem sujar as mãos. Depois de mais de dez anos estudando suas histórias, seus crimes e os dados coletados e analisados sobre eles, percebi que os outros livros de ficção, os filmes e os seriados nos pouparam do que são realmente capazes de fazer e têm feito há séculos”, salienta Cláudia.

Com essa introdução, a autora nos afoga na trama eletrizante de sua obra, que se passa na cidade de Blessfield, decorrido um ano do sepultamento das 12 vítimas do atroz Nathan Bardel, o qual foi julgado e executado. Contudo, um novo assassino surge, muito mais cruel e violento, ainda que utilize o mesmo método de seu predecessor. Sua obsessão é Kate, a biógrafa de Bardel.

A personagem aprofunda-se de tal forma na vida nebulosa do serial killer, que ele passa a acompanhá-la. Em um jogo de gato e rato, ele a vê, lê. Ela o investiga. Ele a decifra. Ao remexer no passado do assassino, ela desperta outro, e coloca a própria vida em xeque. Porém, a confecção da biografia de Bardel por Kate, além de despertar outra mente tão complexa à do assassino, levará o próprio morto a debater-se em fúria e delinear um novo objetivo: encontrar o seu imitador.

Uma das peças mais importantes do abstruso quebra-cabeças de Lemes, “o caçador de monstros” entra em cena: o agente especial do FBI, Ryan, um dos melhores “profilers” do país. Com a carreira ameaçada pela emersão do recente serial killer, o qual não deixa pistas, o agente se verá em meio a uma investigação fadada a tragédia.

Para além dos serial killers romantizados em obras literárias, séries e filmes, Lemes propõe assassinos verossímeis, que podem ser encontrados nos arquivos policiais. Sem dúvidas, Claudia Lemes é um nome a ficar gravado no meio literário brasileiro e no gênero policial.