A análise de fragmentos de um alegado objeto voador não identificado (ovni/UFO), recolhido por moradores na praia de Toninhas em Ubatuba, São Paulo, em 1957, acaba de ser anunciada com exclusividade nesta quarta-feira (12), pelo canal Assombrado (Youtube).
A história é a seguinte. Em setembro daquele ano, pescadores e banhistas viram um UFO descer descontroladamente do céu e colidir com o mar. No impacto, o estranho objeto liberou fragmentos que se espalharam pela areia da praia.
Na mesma época, eles foram recolhidos e enviados para exames laboratoriais.
Foi comprovado que os destroços eram constituídos por magnésio com 99% de pureza.
Como na natureza não existe nada semelhante, logo pesquisadores concluíram que as peças vieram do espaço. O caso chegou a ser destaque na revista Cruzeiro, equivalente a revista Veja de atualmente.
Revista Cruzeiro reportou a queda do ovni (Youtube/Assombrado) pic.twitter.com/zLRr3NEhU6
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Imagem revista O Cruzeiro: Youtube/Assombrado pic.twitter.com/E5F0YaCHjO
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Porém, quase cinco décadas depois, o ufólogo Edison Boaventura Jr recebeu uma enigmática carta contendo quatro fragmentos do ovni acidentado em 1957.
Ela foi enviada a ele por um homem que disse ser filho de um militar envolvido no caso.
Curioso para saber se o material realmente tinha relação com os fragmentos de Ubatuba, ele e o colega Josef David S. Prado, presidente da Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, enviaram as peças para o Laboratório de Caracterização Tecnológica da Universidade de São Paulo (USP), afim de comprovar a natureza dos destroços.
Ao serem examinados pelo técnico responsável, chamado Antônio, ficou constatado que os materiais tinham 99,3% de pureza no magnésio. Algo impossível de ser achado no nosso planeta.
Agora, não restam dúvidas que os fragmentos são os mesmos recolhidos por turistas e pescadores na praia de Toninhas, nos anos 50.
Novos destroços analisados em 2017, pela Universidade de São Paulo, USP (Edson Boaventura Jr e Josef David S. Prado) pic.twitter.com/AXiMNMQpNj
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Imagem: Edson Boaventura Jr e Josef David S. Prado pic.twitter.com/SNqJrrIQBT
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Laboratório de Caracterização Tecnológica, USP, onde as peças foram examinadas (Edson Boaventura Jr e Josef David S. Prado) pic.twitter.com/uTb5OQv69m
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Fragmento do pretenso UFO estudado em 1957 (Edson Boaventura Jr e Josef David S. Prado) pic.twitter.com/3ojymke3xl
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No vídeo a seguir, os investigadores comentam o assunto e mostram em detalhes o método de verificação utilizado pela USP.
Apesar do incidente de Ubatuba não repercutir da mesma forma que o famoso caso Roswell (1947), ele apresenta características potencialmente mais impactantes que o antecessor, como depoimentos de testemunhas oculares e captação do material espacial por parte dos populares, o que não aconteceu na cidade norte-americana.
A análise e a confirmação científica por parte de uma das melhores universidade da América Latina também é outro fator importante para corroborar as alegações das testemunhas.
Abaixo, veja um breve documentário sobre o UFO de Ubatuba.